Inglaterra retira quarentena obrigatória para viajantes dos EUA e União Europeia

Viajantes totalmente vacinados dos Estados Unidos e da União Europeia terão permissão para entrar na Inglaterra sem quarentena na chegada a partir de 2 de agosto, informaram as autoridades britânicas nesta quarta-feira, 28, enquanto buscam atrair turistas após meses de restrições.
"Estamos ajudando a reunir as pessoas que vivem nos EUA e em países europeus com suas famílias e amigos no Reino Unido", escreveu o secretário de transportes Grant Shapps no Twitter.
De acordo com o governo britânico, viajantes que tiverem sido completamente imunizadas por vacinas aprovadas pelo FDA americano ou pela Agência de Medicamentos Europeia podem optar por fazer um teste de covid-19 antes ou depois da chegada, em vez do isolamento. A única exceção, segundo apurou à Associated Press, é a França, que os britânicos apontaram como uma área de risco pela presença da variante Beta.
Os novos casos de covid-19 têm diminuído no Reino Unido ultimamente, uma mudança que confunde os cientistas, muitos dos quais previram um poderoso aumento de casos depois que o governo relaxou quase todas as restrições na Inglaterra na semana passada.
De acordo com as regras atuais, uma pessoa que foi vacinada no Reino Unido não precisa se isolar ao retornar da maioria dos países da "lista âmbar", mas essa isenção não se aplica àqueles que foram vacinados fora do país.
O primeiro-ministro Boris Johnson disse na quarta-feira que queria que os viajantes americanos viessem à Inglaterra "livremente", e as operadoras de companhias aéreas e aeroportuárias pediram às autoridades que suspendessem as restrições, na esperança de reabrir as viagens.
A maioria dos países europeus está aberta aos turistas americanos depois que a União Europeia recomendou o levantamento da proibição de viagens não essenciais no mês passado. Ainda assim, europeus e residentes britânicos ainda estão, em sua maioria, proibidos de viajar para os Estados Unidos, a menos que sejam cidadãos americanos.
Poucos especialistas estão dispostos a tirar conclusões definitivas da tendência de queda nos casos no Reino Unido, que pode refletir fatores transitórios como as férias de verão nas escolas, o fim dos campeonatos europeus de futebol ou menos pessoas fazendo o teste do vírus.
Mas se a tendência for mantida, os números dos casos levantam uma perspectiva tentadora de que o primeiro-ministro Boris Johnson pode ter apostado corretamente que o país poderia resistir a um retorno à normalidade, mesmo com a variante Delta circulando amplamente na população. Seu próprio secretário de saúde, Sajid Javid, que foi vacinado e, no entanto, testou positivo em 19 de julho, previu o contrário - que os casos poderiam disparar para 100.000 por dia antes que a terceira onda da pandemia no país diminuísse.
O governo Biden disse na segunda-feira que continuaria a restringir a entrada de britânicos e outros nos Estados Unidos, citando preocupações de que viajantes infectados possam contribuir para a disseminação da variante contagiosa Delta em todo o país. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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