Câmara dos EUA aprova legislação pró-sindicatos

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, de maioria democrata, aprovou nesta terça-feira, 9, uma lei que aumenta o poder de organização dos sindicatos do país. Como a medida ainda enfrentará um bloqueio republicano no Senado, é improvável que se torne lei.

A ofensiva democrata para passar a legislação, aprovada por 225 votos a 206, é parte da tentativa do partido de fortalecer laços com os sindicatos, um eleitorado fundamental nos EUA. O presidente Joe Biden, apoiador do projeto, chegou a prometer ser "o presidente mais pró-sindicatos que você já viu."

Nos últimos anos, alguns dos sindicatos se aproximaram para o Partido Republicano, atraídos pela agenda "América em primeiro lugar" do ex-presidente Donald Trump e pela sua postura hostil em relação ao comércio global, apesar da longa antipatia da sigla pelas instituições.

A legislação aprovada ontem visa reverter as chamadas lei de Direito ao Trabalho, um conjunto de normas aprovadas pelos republicanos que prejudicaram a capacidade dos sindicatos de recolher taxas de trabalhadores que recusam associação, mas que continuam se beneficiando dos acordos negociados em nome deles.

A medida também proibiria empresas de substituir permanentemente trabalhadores em greve e daria mais controle aos sindicatos sobre como e onde os votos de sindicalização são realizados.

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