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Exportações chinesas aceleram em outubro, impulsionadas pela demanda dos EUA

As exportações chinesas aceleraram em outubro, elevando o total acumulado no ano para um volume acima dos níveis pré-coronavírus pela primeira vez. As exportações aumentaram 11,4% em outubro, na comparação anual, para US$ 237,2 bilhões, acima da alta de 9,9% registrada em setembro, segundo dados alfandegários divulgados neste sábado.

As importações, por sua vez, subiram 4,7% em valor, para US$ 178,7 bilhões, desacelerando em relação ao aumento de 13,2% anotado em setembro, embora os volumes de alguns bens tenham crescido.

Os exportadores chineses se beneficiaram da reabertura relativamente rápida da segunda maior economia global e da demanda por máscaras e outros suprimentos médicos. Isso permitiu que eles conquistassem participação de mercado de concorrentes estrangeiros que têm sido prejudicados por controles anti-doença.

As exportações nos primeiros 10 meses de 2020 aumentaram 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 2 trilhões, o primeiro saldo positivo no acumulado no ano. As exportações têm sido maiores do que no mesmo mês do ano passado desde abril, mas após uma retração de 13,3% no primeiro trimestre, o crescimento total para 2020 estava em território negativo até agora.

Em outubro, as exportações para os Estados Unidos aumentaram 22,5% em relação ao ano anterior, para US$ 43,8 bilhões, ante crescimento de 20,5% verificado em setembro. As importações de produtos americanos, por sua vez, saltaram 33,4%, para US$ 12,5 bilhões, um aumento em relação ao crescimento de 24,5% verificado no mês anterior. O déficit comercial com os Estados Unidos cresceu 18,5%, para US$ 31,4 bilhões.

O superávit comercial global da China aumentou 35,8% em setembro, em relação ao ano anterior, para US$ 58,4 bilhões, um dos maiores já registrados.

A China está a caminho de se tornar a única grande economia a registrar crescimento este ano, enquanto a atividade nos Estados Unidos, Europa e Japão diminui. A economia chinesa encolheu 6,8% nos primeiros três meses de 2020, em relação a 2019, depois que fábricas, lojas e escritórios foram fechados para combater o vírus. O crescimento se recuperou para 3,2% no segundo trimestre e acelerou para 4,9% nos três meses encerrados em setembro.

Fonte: Associated Press

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