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Hospital na Índia é acusado por casal de exigir que bebê fosse vendido para pagar contas do parto

O caso está sendo investigado pelas autoridades locais
23:14 | Set. 02, 2020
Autor Neto Ribeiro
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Neto Ribeiro Repórter Mídias Sociais
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Tipo Notícia

O casal indiano Babita e Shiv Charan estão acusando o hospital em que tiveram seu filho mais novo de tentar comprar a criança para que as contas do procedimento fossem pagas. O caso está sendo investigado pelas autoridades locais. As informações são do jornal The Times of India.

Após o parto, o valor cobrado pela unidade de saúde foi de 35 mil rupias (R$ 2.580 na cotação atual) e, segundo afirmam os pais do bebê à reportagem, o montante oferecido pelo hospital foi de 100 mil rupias (R$ 7.400). O estabelecimento, por sua vez, negou as alegações.

Conforme o hospital, não houve nenhuma oferta de compra pelo recém-nascido, tampouco um direcionamento para que os pais abrissem mão da guarda da criança. Em nota, a unidade disse que os progenitores se voluntariaram para dar o bebê para adoção e alegaram ter provas de que um contrato foi assinado para comprovar a finalidade.

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Shiv, que trabalha como puxador de riquixá (um tipo de carroça que faz o transporte de pessoas pela cidade) e ganha 100 rupias (R$ 7,39) por dia, conta que não estava sabendo da transação e revela que não recebeu nenhum atestado de alta, contas hospitalares ou qualquer outro documento.

"Eu e minha esposa somos analfabetos. Demos nossas impressões digitais em todos os documentos, como o hospital pediu", ponderou. O casal tem cinco filhos e o mais velho, com 18 anos, trabalhava em uma fábrica de sapatos, mas foi demitido no decorrer da pandemia. A mulher explica que, por estarem precisando de dinheiro, o casal aceitou o dinheiro.

 

 

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