Organização dos Países Exportadores de Petróleo considera corte de 500 mil baris por dia em resposta a coronavírus
Os chineses são os maiores consumidores mundiais de petróleoA Arábia Saudita está pressionando por um drástico corte na produção de petróleo no curto prazo, em resposta ao impacto do surto de coronavírus sobre a demanda pela commodity, segundo autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Representantes da Opep e de aliados incluindo a Rússia - que, juntos, formam o grupo conhecido como Opep+ - vão se reunir nesta terça e quarta-feira (04 e 05) para debater possíveis medidas em reação à epidemia, que começou na China e já se espalhou para mais de outros 20 países. Os chineses são os maiores consumidores mundiais de petróleo.
Uma das hipóteses é que a Arábia Saudita, líder informal da Opep, lidere uma redução adicional conjunta de 500 mil barris por dia (bpd) na oferta do grupo, que ficaria em vigor até a crise ser superada, disseram as fontes.
Outra opção envolveria um corte temporário de 1 milhão de bpd pelos sauditas para ajudar a impulsionar as cotações do petróleo, acrescentaram as fontes.
A Opep e aliados estão divididos sobre a melhor forma de gerenciar a oferta global de petróleo diante da ameaça do coronavírus, que já começou a afetar a demanda chinesa.
Após o encontro desta semana, que terá uma natureza técnica, os produtores vão decidir se convocarão uma reunião apenas entre Arábia Saudita e Rússia ou uma cúpula de todos os 23 países da Opep+ em Viena, disseram as fontes. Fonte: Dow Jones Newswires.
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