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Papa pede esperança às nações das américas imersas em 'agitação social e política'

Francisco fez menções específicas à situação da Venezuela, para que o povo local receba "a ajuda de que precisa"
09:12 | Dez. 25, 2019
Autor AFP
Tipo Notícia

O papa Francisco pediu nesta quarta-feira "esperança para todo o continente americano, onde várias nações estão passando por um período de agitação social e política", durante sua tradicional mensagem de bênção "Urbi et orbi" na Praça São Pedro de Roma.

O pontífice lançou palavras específicas para a Venezuela, pedindo que "o pequeno Menino de Belém anime o amado povo venezuelano" e que receba "a ajuda de que precisa".

Francisco também elogiou "os esforços daqueles que lutam para alcançar a justiça e a reconciliação, e se esforçam para superar as várias crises e as inúmeras formas de pobreza que ofendem a dignidade de cada pessoa". 

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Em sua tradicional mensagem de Natal na Praça de São Pedro do Vaticano, o Papa Francisco também exortou a comunidade internacional a "garantir a segurança no Oriente Médio, particularmente na Síria".

Que Cristo "inspire os governantes e a comunidade internacional a encontrar soluções que garantam a segurança e a coexistência pacífica dos que estão na região e ponha fim aos sofrimentos", disse o papa.

"Que Cristo seja a luz para tantas crianças que sofrem a guerra e os conflitos no Oriente Médio e em vários países do mundo", desejou o papa.

O argentino Jorge Bergoglio também pediu uma solução para a crise política no Líbano, um país de "coexistência harmoniosa" e denunciou a ação de "grupos extremistas no continente africano", particularmente em Burkina Faso, Mali, Níger e Nigéria.

Ao falar das várias zonas do planeta que atravessam conflitos, o papa enfatizou que os habitantes da Terra Santa "aguardam dias de paz, segurança e prosperidade".Ele também mencionou as "tensões sociais" no Iraque e a "grave crise humanitária" no Iêmen. E se referiu à Ucrânia, "que aspira a soluções concretas para alcançar uma paz duradoura".

Missa do Galo

Na noite de terça-feira, durante a Missa de Natal, Francisco defendeu o amor "incondicional" e "gratuito" ao próximo, inclusive diante das piores condutas como condição essencial para mudar o mundo e conquistar a paz.

"O Natal nos lembra que Deus continua amando cada homem, inclusive o pior", afirmou o papa argentino diante de milhares de fiéis reunidos na basílica de São Pedro para a missa do Galo, que celebra o nascimento de Jesus.

"Seu amor é incondicional" mesmo se "tiver ideias equivocadas", explicou o papa. "Ainda em nossos pecados continua nos amando. Seu amor não muda, não é exigente; é fiel, é paciente". A missa de Natal celebra o nascimento de Jesus em Belém, segundo a tradição cristã.

Embora nenhum texto do Novo Testamento indica o dia e a hora do nascimento, sua comemoração em 25 de dezembro foi escolhida no século IV, o que permitiu que a circuncisão de Jesus coincidisse com o dia 1º de janeiro.

Da Cidade do Vaticano, Francisco também pediu aos católicos que sigam seu exemplo e não esqueçam o sentimento de "gratidão", o "saber agradecer", porque "é a melhor maneira de mudar o mundo".

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