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Cearense que mora em Londres conta impressões sobre atentado na ponte London Bridge

Michelle estava na academia quando o atentado aconteceu. Ao pegar o celular, viu várias mensagens de pessoas falando sobre o crime e dizendo que não saísse de casa.

Após ataque a faca na London Bridge, em Londres, na última sexta-feira, 29, duas pessoas morreram. As informações são de fontes do Centro Administrativo do Reino Unido à BBC News. O autor do crime também morreu, após ser rendido pela população e receber tiros da Polícia. A cearense Michelle Lopes, funcionária pública que mora em Londres, falou com O POVO sobre o caso.

Michelle estava na academia quando o atentado aconteceu. Ao pegar o celular, viu várias mensagens de amigos falando sobre o crime e sugerindo que ela não saísse à rua.

A professora de História relata preocupação de alguns amigos árabes devido aos 70 anos da ocupação da Palestina, mas conta que a espetacularização dada foi bem maior. "A coisa aqui foi bem menor do que passou. A diferença é que aqui, na Inglaterra, e na Europa em geral, vidas valem muito. No Brasil a gente tá tão acostumado a perder pessoas que a morte está banalizada", lamenta.

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Michelle explica que a falta de alarde ao acontecido se dá pelo fato de britânicos serem reservados. “Ninguém comenta nada. A ponte é mais para turista que britânicos, já que eles evitam locais cheios”, diz.

O acusado de matar as duas pessoas a facadas na London Bridge já havia sido condenado por terrorismo e estava em liberdade condicional. Usman Khan, de 28 anos, foi preso em 2012 e conseguiu liberdade condicional em 2018.


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