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Universidade oferece cova para alunos descansarem de estresse e refletirem sobre a vida

Livros e aparelhos eletrônicos são proibidos na sepultura. A ideia, segundo os organizadores, é proporcionar aos jovens a oportunidade de diminuir o estresse e refletir sobre a vida
15:25 | Nov. 11, 2019
Autor O POVO
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A Universidade de Radboud, na cidade de Nijmegen, Países Baixos, oferece aos alunos uma nova possibilidade de descansar antes ou depois dos exames - é a meditação na cova. Segundo a instituição, o objetivo é proporcionar aos alunos a possibilidade de refletir sobre a transitoriedade da vida e reduzir o estresse.

Na hora de deitar na sepultura é proibido levar consigo livros ou aparelhos eletrônicos. No fundo do túmulo, apenas uma toalha com os dizeres “Stay Weird” (Fique estranho, em tradução literal) forra o buraco. Jovens podem usar o tempo para deitar e refletir sobre a própria mortalidade e a passagem da vida, de acordo com os organizadores.

No fundo do túmulo, apenas uma toalha com os dizeres "Stay Weird" (Fique estranho, em tradução literal) forra o buraco
No fundo do túmulo, apenas uma toalha com os dizeres "Stay Weird" (Fique estranho, em tradução literal) forra o buraco (Foto: Reprodução/Ruptly)

A proposta ficou tão popular que, segundo estudantes, há até fila de espera para ter a oportunidade de relaxar na cova. "Eu e meu colega de quarto estávamos planejando ir há uma semana, mas descobrimos que existe uma lista de espera. Então não fizemos ainda. Mas pretendo ir em breve”, contou o estudante Sean McLaughlin ao portal Metro UK, um site inglês.

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Nos corredores da universidade há, inclusive, uma placa de anúncio da iniciativa. No topo do texto, a expressão do latim “Memento mori”, traduzida como “lembre-se da morte”. O projeto foi idealizado pelo capelão da universidade, John Hacking, que já havia executado uma proposta semelhante no campus entre 2009 e 2011.

No topo do texto, a expressão do latim "Memento mori", traduzida como "lembre-se da morte"
No topo do texto, a expressão do latim "Memento mori", traduzida como "lembre-se da morte" (Foto: Reprodução/Ruptly)

“O fim da vida, a morte, é um tabu. É muito difícil falar sobre a morte, principalmente quando você tem 18, 19, 20 anos”, explicou Hacking. Segundo o capelão, sua esperança é de que os jovens, conscientizados sobre o fim da vida, possam encontrar significado nela e utilizar seu tempo com algo que lhes satisfaça.

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