Adolescente negra é amarrada e tem cabelos cortados na escola
"Por que eles fizeram isso? Só eu sou atacada?", questionou Amari. O caso também ganhou visibilidade por a escola ter no quadro de funcionários a professora Karen Pence, esposa da vice-presidente dos Estados Unidos, Mike PenceUma estudante negra foi amarrada por três de garotos brancos da sua escola, um colégio privado de educação cristã, em Virginia, nos Estados Unidos, e teve dreadlocks arrancados pelo grupo. A Polícia investiga o caso, registrado na última segunda-feira, 23.
A aluna da sexta série estava no intervalo entre as aulas da Immanuel Christian School quando foi abordada pelos agressores. A garota, negra, foi amarrada, xingada e, por fim, teve parte do cabelo cortado. "Eles colocaram as mãos sobre minha boca. Colocaram minhas mãos atrás das costas. E começaram a cortar meu cabelo e dizer que era feio", disse a estudante em entrevista à emissora NBC News.
“Eu me senti magoada, mas também com raiva”, contou a vítima. “Por que eles fizeram isso? Só eu sou atacada?”, questionou.
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AssineEstudante com notas altas e praticante de violino, a jovem revela que passou a sofrer bullying do grupo no ano anterior. Ela estuda na instituição desde o jardim de infância e sempre gostou do local. Por isso, evitou contar à família o ocorrido, mas não pôde suportar o silêncio.
Agora, os familiares querem que os culpados sejam expulsos da escola. A Polícia da cidade de Springfield foi acionada e investiga o ataque. A escola reuniu os funcionários para uma reunião sobre o caso, mas não há resposta sobre o destino dos agressores. A família da adolescente afirmou que não vai mandar a adolescente de volta para as aulas até que os envolvidos sejam punidos.
O caso também ganhou visibilidade por a escola ter entre os funcionários a professora Karen Pence, esposa da vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence. No início do ano, quando Karen passou a lecionar ali, a NBC News investigou a conduta do colégio privado cristão. As normas da escola proíbem terminantemente os funcionários de envolvimento com relações “homossexuais ou lésbicas”, bem como “identidades transgêneros”. Os colaboradores também são orientados a repreender e denunciar quaisquer comportamentos do tipo entre os alunos.
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