Alemanha considera difícil repatriar combatentes europeus do EI
O ministro alemão das Relações Exteriores considera que seria "extremamente difícil" organizar uma repatriação de cidadãos europeus retidos na Síria depois de integrar o grupo Estado Islâmico (EI), como deseja o presidente americano Donald Trump.
Um retorno seria possível apenas se "pudermos garantir que estas pessoas possam ser imediatamente enviadas a um tribunal e colocadas em detenção", afirmou Heiko Maas ao canal ARD.
Para isto, "precisamos de informações judiciais e ainda não é o caso", completou, antes de destacar que nestas condições uma repatriação é "extremamente difícil".
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AssineO tema deve ser abordado nesta segunda-feira pelos ministros europeus das Relações Exteriores, que devem abordar durante uma reunião a situação na Síria.
O presidente americano Donald Trump pediu no domingo aos países europeus que repatriem as centenas de cidadãos retidos na Síria por integrarem o EI.
A aliança curdo-árabe das Forças Democráticas Sírias (FDS) está perto de derrotar em definitivo o grupo extremista em seu último reduto no leste da Síria.
Mas o futuro dos estrangeiros detidos pelas forças curdas ainda não foi decidido. São franceses, alemães, irlandeses, italianos, ingleses e canadenses. Os homens estão em prisões e as mulheres e crianças em campos de desabrigados.
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