Washington quer 'minimizar risco de vítimas civis' no Iêmen, diz militar
Washington continua a apoiar a coalizão militar liderada pela Arábia Saudita no Iêmen e quer reduzir as mortes de civis, declarou neste domingo um militar americano de alta patente.
Este apoio, sobretudo em matéria de inteligência, tem como objetivo selecionar melhor os alvos, a fim de "minimizar o risco de vítimas civis", explicou o general de divisão David C. Hill, comandante adjunto do U.S. Army Central.
O militar foi entrevistado pela AFP à margem do Salão Internacional da Defesa (Idex), celebrado anualmente em Abu Dhabi.
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"Nós, no comando central dos Estados Unidos, continuamos concentrados na derrota dos grupos Al Qaeda e EI (Estado Islâmico, ambos extremistas) de forma geral na região", explicou o oficial.
Questionado sobre a situação do EI na Síria, Hill destacou que o fim do califado "não significa o fim o EI".
"À medida que nos reposicionemos (...) continuaremos trabalhando de perto com nossos sócios em toda a região para neutralizar o EI", afirmou.
Sobre a retirada militar dos Estados Unidos da Síria, este alto comandante expressou sua confiança de que Washington "se mantenha em posição de continuar a luta contra o EI".
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