Tragédia de Brumadinho deixa dez cidades afetadas por rio contaminado

Dez cidades no sudeste do Brasil sofrem a contaminação de um rio pelo rompimento da barragem de resíduos de mineração da Vale em Brumadinho, Minas Gerais, há quase três semanas, que provocou a morte de 166 pessoas.

A lama de rejeito de minério de ferro que se desprendeu da mina Córrego do Feijão, próxima à cidade de Brumadinho, contaminou 120 km do rio Paraopeba, impactando as cidades ribeirinhas, precisa um informe do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM).

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As autoridades advertiram aos habitantes dessas cidades que não usem a água do rio para beber, dar a animais ou regar.

As autoridades ambientais do estado detectaram a presença de metais tóxicos, incluindo chumbo e cromo, nos primeiros 20 km rio abaixo a partir de onde ocorreu o tsunami de lama.

Em declarações reproduzidas pela imprensa local, a diretora do IGAM, Marilia Carvalho de Melo, considerou no entanto "improvável" que os resíduos cheguem até uma usina hidroelétrica no rio São Francisco, do qual o Paraopeba é afluente.

No último dia 25 de janeiro, o rompimento da barragem da mina propriedade da Vale descarregou milhões de toneladas de resíduos de mineração. Esta foi a segunda tragédia em uma mina da empresa em pouco mais de três anos, após a de Mariana, em 2015.

De acordo com o último balanço oficial, desta quarta-feira, a tragédia em Brumadinho deixou 166 mortos e 155 desaparecidos.

rmb/ft/jm/js/db/cc

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Brasil acidente meioambiente

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