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FBI publica retratos feitos por serial killer para identificar vítimas

17:10 | Fev. 13, 2019
Autor AFP
Tipo Notícia

O FBI publicou 16 arrepiantes retratos desenhados por aquele que se acredita ter sido o maior serial killer da história dos Estados Unidos com o objetivo de identificar algumas de suas vítimas.

Samuel Little, um sem-teto de 78 anos, confessou ter cometido 90 assassinatos entre 1970 e 2005. As autoridades confirmaram mais de 40 delas até o momento.

Little, um ex-boxeador de 1,90 metro também conhecido como Samuel McDowell, está cumprindo uma pena de prisão perpétua por assassinato em uma penitenciária do Texas.

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As vítimas dos assassinatos de Little, cometidos em todo o país, costumavam ser dependentes químicos ou prostitutas, embora muitas continuem sem ser identificadas.

O assassino costumava estrangulá-las, segundo o FBI, e muitas das mortes não foram investigadas como homicídios, mas atribuídas a overdoses, acidentes, ou causas naturais.

Os desenhos feitos por Little incluem detalhes como a cor dos olhos e do cabelo das vítimas, ou o lenço azul que uma delas usava na cabeça quando foi sequestrada.

O FBI pediu na terça-feira a ajuda do povo para identificar as vítimas a partir destes rascunhos.

Um dos desenhos, por exemplo, mostra uma mulher branca de olhos verdes e cabelo castanho de entre 20 e 25 anos, assassinada em Maryland em 1972.

Outra é o de uma mulher negra de entre 23 e 25 anos com lábios pintados de vermelho e brincos da mesma cor. Foi assassinada em 1984 na Geórgia e acredita-se que poderia ser uma estudante universitária.

Se os 90 casos confessados por Little forem confirmados, ele se tornaria o maior serial killer dos Estados Unidos.

Até agora o que havia deixado mais vítimas era Gary Ridgway, conhecido como o "assassino de Green River", condenado por 49 homicídios, que cumpre uma sentença de prisão perpétua no estado de Washington.

Little foi preso em um abrigo em Kentucky em 2012 e foi transferido para a Califórnia por uma acusação de drogas. Depois foi vinculado a vários assassinatos em Los Angeles e condenado no Texas.

O assassino cresceu em Ohio, abandonou o Ensino Médio e viveu uma "vida nômade", na qual roubava coisas em lojas ou cometia furtos para comprar álcool e drogas, segundo o FBI.

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