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Colômbia: 11 dissidentes das Farc morrem em operação militar

13:01 | Mai. 28, 2018
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Onze dissidentes das Farc morreram em combates com o Exército em uma zona do sul da Colômbia, onde a já dissolvida guerrilha exercia influência - informou o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, nesta segunda-feira, 28.

 

Os confrontos aconteceram no domingo à noite no município de Montañita, no departamento de Caquetá, onde tropas militares lançaram uma operação antiextorsão. Houve "11 mortos e dois feridos, incluindo um menor de idade recrutado à força", declarou Villegas a emissoras locais.

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Os 13 faziam parte do grupo dirigido por "Rodrigo Cadete", que agia como comando médio da ex-guerrilha comunista e que não aderiu ao processo de paz firmado em novembro de 2016. Segundo o ministro, a organização vinha ameaçando Andrés Perdomo, prefeito de Florencia, capital de Caquetá, e a empresa de energia dessa região. "Os criminosos vinham exigindo pagamentos dos comerciantes da capital do departamento de Caquetá e da comunidade das zonas rurais", acrescentou o Exército em um comunicado.

 

Sem um comando unificado, as dissidências das Farc operam em vários pontos do país e, segundo o Exército, contam com cerca de 1.200 combatentes. Em razão do sequestro e do assassinato de uma equipe equatoriana de imprensa na fronteira, reivindicado pela frente "Oliver Sinisterra", as autoridades colombianas intensificaram a perseguição contra os rebeldes que não aderiram aos acordos de Havana. "Não baixaremos a guarda contra os grupos residuais.

 

Continuaremos a combatê-los com toda contundência", tuitou o presidente Juan Manuel Santos. Segundo a Inteligência militar, os dissidentes estariam envolvidos na morte de dezenas de militares e civis, assim como no sequestro e no desaparecimento de militares. Cadete, em particular, é apontado como tendo vínculos com o tráfico de cocaína. Embora o pacto de paz tenha diminuído sensivelmente a intensidade do conflito colombiano, ainda operam os rebeldes guevaristas do Exército de Libertação Nacional (ELN) e grupos armados do narcotráfico.

 

 

AFP

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