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Chapéus, laços e pijamas: escola de Meghan madruga para ver casamento real

16:31 | Mai. 19, 2018
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Quando Meghan Markle beijou o príncipe Harry na saída da Capela de São Jorge, aplausos e gritos emocionados ecoaram no ginásio da escola onde a nova duquesa estudou, em Los Angeles.

 

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No tablado onde hoje ficou o telão pelo qual 60 pessoas viram o casamento real, Meghan iniciou seu caminho na atuação, que a levou ao Canadá a gravar uma série judicial e a conhecer o seu agora esposo.

É madrugada e as pessoas se vestiram da maneira mais confortável possível - roupa esportiva, camisetas e pijamas -, embora não pudesse faltar o toque "monárquico" com os laços e os chapéus que muitas decidiram usar.

Carol Dance e sua filha Olivia fizeram os próprios, com flores e fitas coloridas. Sandra Ponce optou por um laço preto com uma pena, e Stacey Johnson um arranjo amarelo.

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"Estamos tentando ter o espírito" da ocasião, disse com um sorriso Sandra, de 46 anos, que sobre um cobertor viu o casamento junto com a filha Micaela, de 13 anos.

Os americanos não são fervorosos seguidores da família real, a maioria acompanha o básico. Mas muitas das mães no ginásio recordaram, por exemplo, ter visto o casamento da princesa Diana.

Markle se formou em 1999 no Colégio Imaculado Coração, um liceu feminino localizado no coração de Hollywood.

Muitas das meninas que vieram ver o casamento não haviam nascido nessa época, outras sequer ouviram falar de Meghan até que noivou com Harry para se tornar, além disso, a primeira mulher de origem negra na família real britânica nos tempos modernos.

"É uma inspiração", disse Micaela, que está no nono ano e é latina. "Como uma mulher de cor, isso nos deixa muito felizes, ver a família real evoluindo assim", completou sua mãe.

"Estou muito feliz em estudar no Imaculado Coração porque ela é um sucesso aqui", disse Tulsa Johnson, filha de Stacey, que adornava seu cabelo loiro com um arranjo vermelho.

Markle - uma "verdadeira californiana" que acredita que "tudo pode ser curado com ioga, praia ou alguns advogados" - é a segunda americana a se juntar à realeza britânica, depois de Wallis Simpson, que também estava divorciada quando se casou com o príncipe Edward, em 1937, depois que ele abdicou do trono.

E essas meninas, gostariam de ser princesas, seguir os passos de Meghan?
"Era o meu sonho de infância", confessou Micaela. "Mas depende da vida, por enquanto vou cumprir os meus objetivos e, se isso acontecer, será destino".
"Eu prefiro ser um matemática ou designer", respondeu Tulsa. Sua mãe concorda: "É divertido de assistir, mas a vida é muito trabalhosa".

No ginásio, ao lado da bandeira americana está uma do Reino Unido.

A direção da escola ainda não sabe se vai deixá-la ali em homenagem a sua ex-aluna, que agora também tem nacionalidade britânica.

Naemah Morris, diretora da escola, formou-se pouco antes de Meghan entrar no colégio e voltou como professora quando a jovem se formou. Ela não a conheceu, mas assegura que acompanhou seus passos antes mesmo de toda a comoção monárquica.

"A nossas estudantes mais jovens mostramos seu vídeo na ONU" em 2015, indicou Morris. "Tentamos destacar todos os membros desta escola que fazem a diferença no mundo", continuou, ao falar sobre o ativismo de Meghan. "É o que mais inspira" as alunas.

"Claro que querem que Meghan tenha amor e felicidade, mas acho que ter uma plataforma para fazer uma mudança é o que mais emociona".

A diretora da escola de educação média, Gina Bonino Faner, cuja filha conheceu

Meghan durante seus anos nessa escola, não sabe se haverá outra princesa, mas tem certeza de que muitas de suas formandas farão a diferença.

"Executivas de empresas, médicas, militares... eu não ficaria surpresa se acabassem sendo princesas ou até presidentes" dos Estados Unidos.

AFP

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