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Garoto de sete anos sai de escola algemado depois de agredir professora

A mãe do menino gravou um vídeo da ação e publicou em redes sociais. Atitude da polícia foi questionada
14:15 | Jan. 30, 2018
Autor O POVO
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[FOTO1]Um garoto de sete anos foi algemado na escola, em Miami, Estados Unidos, após agredir professora. A mãe da criança gravou o incidente, que ocorreu na última quinta-feira, 25, e postou nas redes sociais, obtendo, até o momento, mais de 3,2 milhões de visualizações. Houve polêmica sobre conduta dos policiais. Autoridades escolares afirmam que seguiram o protocolo e que é a segunda vez que o estudante apresenta comportamento agressivo neste ano letivo – em novembro, ele teria agredido colegas e funcionários.

De acordo com a polícia, o menino se irritou após a professora retirá-lo do refeitório da escola por ele se recusar a parar de brincar com a comida. Ele então “bateu repetidamente na professora nas costas e continuou chutando, puxando o cabelo e agredindo-a até que ambos caíram no chão”. A criança foi internada no Miami Children's Hospital e passou por exames psicológicos para avaliar se seria uma ameaça a outras pessoas.

A policial que apreendeu o menino o enquadrou na "Baker Act", uma lei na Flórida que permite que pessoas mentalmente doentes sejam encaminhadas a um centro de saúde mental por 72 horas, mesmo contra a sua vontade. O chefe da polícia local, Ian Moffett, afirmou que é raro que essa lei seja aplicada a estudantes tão jovens.

A mãe do garoto, Mercy Alvarez, afirma que o filho sofreu “abuso policial” e que ele não tem nenhum problema mental. "Se meu filho não estava mais agressivo quando chegamos, como eles dizem que ele estava, por que tomar medidas tão extremas? Isso é demais para um garoto da idade dele. Não pode ser um procedimento normal", disse em entrevista à AP.

A porta-voz do distrito escolar onde ocorreu o problema, Jaquelyn Calzadilla, disse em um email que o garoto não foi preso, mas “contido para transporte”. Aos policiais, a professora agredida disse que estava com dor nas costas e afirmou que pretende entrar na Justiça. Ela não teve ferimentos visíveis.

 

Confira vídeo:

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Redação O POVO Online

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