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Terremoto de 6,2 graus sacode região sudeste do Irã

09:36 | Dez. 12, 2017
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Um terremoto de 6,2 graus de magnitude sacudiu nesta terça-feira (12) a região de Kerman, no sudeste do Irã - anunciou o Centro Sismológico da Universidade de Teerã.

De acordo com o primeiro balanço divulgado pela agência iraniana Fars, o terremoto deixou um ferido, que foi hospitalizado, e destruiu casas antigas em seis vilarejos.

O tremor aconteceu às 12h13 (6h43 de Brasília) em uma região já afetada em 1º de dezembro por um terremoto de 6,0 graus, que não deixou vítimas.
Para o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), a magnitude foi de 5,9 graus.

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O epicentro do terremoto foi localizado em Hejdak, 50 km ao norte de Kerman, a capital da província, que fica a 800 km de Teerã.

Nove tremores secundários foram registrados, com magnitudes entre 2,8 e 4,2 graus em uma janela de 70 minutos, completou a Universidade de Teerã.

Situado no limite de várias placas tectônicas, o Irã registra uma intensa atividade sísmica.

Na segunda-feira à noite (11), um tremor de terra de magnitude 6,0, segundo a Universidade de Teerã, ou 5,4, de acordo com o USGS, foi sentido na região de Kermanshah, no oeste do país.

Não houve vítimas, informou a imprensa local.

Essa mesma região já havia sido abalada por um terremoto de 7,3 graus, em 12 de novembro, que deixou 620 mortos. Oito pessoas morreram no Iraque.

Os grandes terremotos recentes ainda ressoam na memória coletiva nacional.
Em dezembro de 2003, um sismo arrasou a cidade história de Bam, no Irã, na província de Kerman (sudeste). Pelo menos 31.000 pessoas morreram.

Em abril de 2013, o Irã sofreu, com um intervalo de apenas alguns dias, dois terremotos: um, de magnitude 6,4, e o outro, de 7,7, o mais forte desde 1957 no território. Foram mais de 40 mortos no Irã, e outros tantos no Paquistão.

Em junho de 1990, perto do mar Cáspio (norte), um sismo de magnitude 7,4 no Irã deixou 40.000 mortos, mais de 300.000 feridos e 500.000 desabrigados. Em apenas alguns segundos, uma superfície de 2.100 km2, englobando 27 cidades e 1.871 vilarejos distribuídos pelas províncias de Ghilan e de Zandjan, foi devastada.

AFP

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