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Google confunde informações de jornalista com as de mulher falecida

15:15 | Dez. 19, 2017
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A jornalista Rachel Abrams luta para convencer o Google de que está viva. O site de buscas relaciona a repórter do The New York Times a uma homônima morta em 7 de junho de 2013.

Em artigo publicado no último sábado, 16, intitulado de "Google Thinks I'm Dead" - que significa "Google acha que estou morta", Rachel relata a confusão gerada.

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No perfil que leva sua foto surgem as informações da blogueira e escritora americana Rachel Abrams, morta em 7 de junho de 2013 e esposa do controverso Elliott Abrams, funcionário da Casa Branca nos governos Ronald Reagan e George W. Bush. 

O erro, garante a jornalista, tem gerado pânico em familiares e amigos que se depararam com a falsa informação.

O chefe da organização ReputationDefender, Rich Matta, explicou que, embora pense que a empresa sediada na California tenha um número de telefone para resolver problemas similares, eles tendem a direcionar as pessoas para o âmbito online.

Matta deu ainda uma notícia desanimadora para Rachel. Ele disse que, por experiência própria, é muito difícil encaminhar pedidos de correção ao Google quando o caso não é relativo a violações claras de políticas e leis.

A jornalista entrou em contato com o CEO do Google, Sundar Pichai, além de uma representante da empresa para ajudá-la a solucionar o caso. O executivo nunca respondeu. No entanto, quando ela informou à representante que iria escrever um artigo para um dos mais reconhecidos jornais do mundo, sua foto foi excluída dos dados referentes à Rachel Abrams falecida.

 

Redação O POVO Online

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