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Julgamento de corrupção na Fifa: promotoria e defesa apresentam argumentos

10:36 | Nov. 13, 2017
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O julgamento do grande escândalo de corrupção que abalou a Fifa terá um dia importante nesta segunda-feira em Nova York, com a apresentação de argumentos da promotoria e dos acusados.

 

Dois anos e meio depois das primeiras detenções de autoridades do futebol em 27 de maio de 2015 em um hotel cinco estrelas de Zurique, a pedido do governo americano, três acusados que insistem em sua inocência estão sendo julgados no tribunal federal do Brooklyn.

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Um total de 42 ex-dirigentes do futebol, empresários e um banqueiro, assim como três empresas, são protagonistas da acusação de 236 páginas que detalha 92 crimes em 15 esquemas de corrupção separados, com mais de 200 milhões de dólares em subornos.

 

A investigação derrubou o então presidente da Fifa, Sepp Blatter, e seus prováveis sucessores. Mas o julgamento em Nova York tem apenas três réus: o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol CBF) José Maria Marin, de 85 anos, o paraguaio Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol, e o ex-vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Federação Peruana Manuel Burga, de 60 anos.

 

Os três comparecem ao tribunal desde 6 de novembro. Em quatro dias, a juíza Pamela Chen, que preside o processo, e as duas partes escolheram os 12 membros do júri e seis suplentes que decidirão seu destino. Os acusados insistem que são inocentes das acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude bancária.

 

A Promotoria afirma que receberam subornos milionários em troca de contratos de televisão e marketing de partidas das eliminatórias da Copa do Mundo e outros torneios nacionais e regionais. Os três acusados estão em prisão domiciliar desde sua detenção e extradição aos Estados Unidos. Marin pagou fiança de 15 milhões de dólares, Napout de 20 milhões e Burga de US$ dois milhões. Marin aguarda uma definição de seu destino há mais de dois anos em seu apartamento na Trump Tower, o arranha-céus da Quinta Avenida e rua 57 que também abriga o tiíplex do presidente americano Donald Trump e a sede de seu grupo imobiliário Trump Organization. 

 

AFP

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