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Dois italianos morreram no atentado, um deles diante dos filhos

10:30 | Ago. 18, 2017
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Dois cidadãos italianos morreram no atentado de quinta-feira em Barcelona que deixou 13 mortos e dezenas de feridos, anunciou o governo da Itália.
"Infelizmente temos a confirmação de duas vítimas italianas, além de três feridos já anunciados", afirmou o comandante da unidade de crise do ministério das Relações Exteriores, Stefano Verrecchia.

Stefano Verrecchia não revelou a identidade das vítimas, mas a empresa Tom's Harware já havia anunciado a morte de um de seus funcionários, Bruno Gulotta.
"Nosso colega e amigo Bruno Gulotta foi atropelado e assassinado por um terrorista infame no coração de Barcelona", informou a empresa em seu site.

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Gulotta, 35 anos, que morava em Legnano, perto de Milão, havia publicado no Facebook: Cannes, Las Ramblas, entre outras.

A esposa Martina contou aos amigos que Bruno foi atingido quando estava de mãos dadas com o filho Alexandre, de 5 anos. Ela estava com a filha Aria, de apenas um ano, em um canguru (suporte para carregar o bebê), mas conseguiu puxar a criança e salvá-la, afirma a imprensa italiana.

"Bruno era uma referência para todos os que o conheceram. Para nós, da Tom's Hardware (onde era diretor de marketing e vendas), era uma coluna vertebral. Qualquer um que entrasse em contato com ele - clientes, fornecedores ... - ficava surpreso com sua amabilidade e profissionalismo", afirma a empresa.
Capaz de resolver todos os problemas de informática, com uma grande generosidade, Bruno era "um mestre da vida", afirmaram seus colegas.

"Descansa em paz Bruno, lembraremos sempre de você", completa o comunicado".
As vítimas do atentado cometido com uma van na quinta-feira no coração de Barcelona e reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), que deixou 13 mortos e mais de 100 feridos, são de pelo menso 24 24 nacionalidades.

Em um segundo atentado, executados horas mais tarde em Cambrils, 120 km ao sul de Barclona, uma mulher faleceu, o que eleva o balanço dos ataques a 14 mortos.

AFP

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