Os incêndios mais violentos em Portugal
Portugal sofreu nos últimos anos vários incêndios, antes do declarado neste sábado na região de Leiria, centro do país, que já deixou mais de 60 mortos e dezenas de feridos.
Um incêndio na floresta de Sintra, oeste de Lisboa, provocou a morte de 25 militares que tentavam lutar contra as chamas.
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Entre julho e setembro, incêndios gigantescos, alimentados por uma onda de calor, arrasaram por semanas o centro e sul de Portugal e deixaram 20 mortos.
O verão de 2003 foi o mais catastrófico da história, com cerca de 425 mil hectares destruídos.
Em fevereiro, quatro bombeiros morreram num incêndio em uma floresta próxima a Mortagua (200 km a nordeste de Lisboa).
Em julho e agosto, vários incêndios arrasaram o norte e sul do país, e levaram o governo a pedir ajuda aos sócios europeus.
Naquele ano, os incêndios deixaram 18 mortos, 11 deles bombeiros, e arrasaram 300 mil hectares, em meio à pior seca desde 1945.
Em 9 de julho, seis bombeiros morreram carbonizados em uma floresta próxima a São Famalição da Serra (centro).
Em agosto, uma onda de incêndios no norte e centro, provocados por temperaturas altas e ventos fortes, deixou oito bombeiros e um civil morto e destruiu milhares de hectares de florestas.
A zona mais afetada foi a Serra de Caramulo (centro), apelidada de "pulmão de Portugal" por sua quantidade de pinheiros e eucaliptos.
Milhares de bombeiros, com a ajuda de aviões franceses, espanhóis e croatas, mobilizaram-se em todo o país, com uma média de 250 a 300 novos focos diários.
Entre janeiro e agosto daquele ano, foram detidos cerca de 60 supostos piromaníacos.
AFP
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