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FMI aumenta previsão de crescimento da China e pede reformas mais rápidas

12:01 | Jun. 14, 2017
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A China deve acelerar o ritmo das reformas e fazer mais para reduzir o aumento da dívida, informou o FMI na quarta-feira, quando aumentou a previsão de crescimento para a maior economia do mundo.
O Fundo Monetário Internacional espera que a China cresça 6,7% neste ano, mais rápido do que a estimativa anterior de 6,6% devido a uma expansão do crédito e do investimento.

A taxa de crescimento verificada no ano passado foi a mais lenta em um quarto de século. Espera-se que a economia desacelere até uma expansão média de 6,4% entre 2018 e 2020.

Após anos de crescimento bolhas, a economia chinesa vem diminuindo à medida que passa de um modelo voltado para o investimento e a exportação para outro mais baseado dos gastos dos consumidores.

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David Lipton, o primeiro vice-diretor-gerente do FMI, disse que era crítico que a China capitalizasse seu ainda forte ritmo de expansão para acelerar as reformas.

Embora alguns riscos a curto prazo tenham recuado, o progresso da reforma precisa acelerar para garantir a estabilidade a médio prazo e enfrentar o risco de que a trajetória atual da economia possa eventualmente levar a um ajuste acentuado", disse Lipton a jornalistas no final de uma visita de duas semanas à China.

O FMI também pediu a Pequim que fizesse mais para controlar o aumento do crédito, alertando que os empréstimos desenfreados podem levar a um problema de dívida podre se os mutuários ignorarem seus empréstimos.

Os passivos globais da dívida da China são superiores a 260% do Produto Interno Bruto em comparação com cerca de 140% de antes da crise financeira de 2008.

Os passivos globais da dívida da China, que incluem empréstimos empresariais e empresariais, são superiores a 260% do produto interno bruto em comparação com cerca de 140% antes da crise financeira de 2008.

O FMI também pediu a Pequim que eliminasse o apoio às empresas estatais de baixo desempenho (SOEs) e as chamadas "empresas zumbis", que sobrevivem apenas ao crédito contínuo dos bancos.

AFP

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