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ONU desiste de usar Mulher-Maravilha em campanha por igualdade de gênero

Os motivos da desistência não foram informados pela ONU, mas indicação foi criticada por causa da representação sexualizada da personagem
14:59 | Dez. 13, 2016
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A Mulher-Maravilha, apontada como embaixadora honorária da Organização das Nações Unidas (ONU) para o empoderamento das mulheres, foi cortada do cargo nesta terça-feira, 13. A ONU não informou os motivos da desistência, mas a indicação teve repercussão negativa quando críticos demonstraram preocupação com o fato da personagem ser "explicitamente sexualizada".

Uma petição online, assinada por quase 45 mil pessoas, condenou a indicação da personagem devido à representação da personagem. "Embora os criadores da Mulher-Maravilha possam ter buscado representar uma 'guerreira' forte e independente com uma mensagem feminista, a realidade é que a representação atual da personagem é de uma mulher branca, de seios grandes, com proporções impossíveis", informava. 

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Outras campanhas da ONU tiveram participação de personagens fictícios, tais como o Ursinho Poo, a Sininho da série Peter Pan e os pássaros do jogo online Angry Birds.

A DC Comics disse que a Mulher-Maravilha luta por paz, justiça e igualdade. Quando houve a indicação, a empresa informou que estava satisfeita com a visibilidade da super-heroína para o combate à violência de gênero.

A nomeação era uma parte do projeto de divulgação da Meta 5 do Desenvolvimento Sustentável da ONU, que busca igualdade de gênero e empoderamento feminino até 2030.

Além disso, a indicação celebrava os 75 anos da personagem, que estreou nos quadrinhos em 1941.

Redação O POVO Online

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