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Duas meninas sobrevivem milagrosamente a acidente em parque da Austrália

06:35 | Out. 26, 2016
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Tipo Notícia
Duas meninas sobreviveram milagrosamente ao acidente ocorrido em um parque de diversões da Austrália, que deixou quatro mortos, revelaram nesta quarta-feira as autoridades na investigação.
Paralelamente, aumentam as vozes que afirmam que já haviam sido feitas advertências sobre a segurança do local.
Na terça-feira, dois homens e duas mulheres perderam a vida na atração chamada "Thunder River Rapids" do parque Dreamworld, o maior do país, situado na região turística da Costa Dourada, no Estado de Queensland.
A polícia informou que as vítimas morreram após ficar presas na maquinaria da atração, que utiliza balsas circulares de seis lugares, que funcionam com um sistema de tração em comboio.
No entanto, duas meninas que estavam na balsa com capacidade para seis pessoas conseguiram sobreviver. Elas têm 10 e 12 anos.
"Parece, pelo que pude constatar, que é quase um milagre que alguém tenha conseguido sair disso", disse à imprensa o investigador especial da polícia de Queensland, Brian Codd, depois de analisar a gravação de segurança.
O funcionário disse que a experiência foi muito traumática para as meninas, que agora estão sob os cuidados de familiares.
Os meios de comunicação locais identificaram duas das vítimas fatais como Kate Goodchild, 32, e Luke Dorsett, de 35, um casal de irmãos.
"Estamos devastados, absolutamente devastados", disse Kim Dorsett ao jornal The Courier Mail.
"Tenho três filhos e perdi dois, toda a minha família está destruída", acrescentou.
Ben Swan, delegado em Queensland do sindicato União de Trabalhadores da Austrália, indicou que no ano passado sua organização advertiu sobre a segurança do parque e sobre a manutenção da maquinaria Dreamworld, embora não especificamente sobre o estado do brinquedo envolvido no acidente.
"Não quero alimentar a polêmica", disse à rede ABC. "No entanto, pensamos que pelo bem dos funcionários do local, mas também dos donos (...) É importante que ocorra uma investigação completa", acrescentou.
AFP

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