No Rio, Usain Bolt foi discreto, mas não resistiu ao samba
Responsável por um show particular na pista de atletismo do Engenhão na OlimpÃada, Usain Bolt preferiu a discrição fora dela. Chegou ao Rio de Janeiro no dia 27 de julho sob um forte esquema de segurança e dirigiu-se a um hotel afastado do burburinho dos Jogos OlÃmpicos. Permaneceu com a delegação jamaicana em esquema de concentração.
A facilidade logÃstica foi levada em consideração na escolha da hospedagem, próximo ao Centro de Educação FÃsica Almirante Adalberto Nunes (Cefan). E ele aproveitou os treinos fechados para manter o silêncio.
A ida para a Vila OlÃmpica não alterou seu comportamento. Assediado por outros atletas, Bolt passava boa parte de seu tempo de descanso no quarto. Para o confinamento não se transformar em tédio, comprou uma televisão - com seu próprio dinheiro - e colocou o aparelho em seu apartamento.
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AssineA primeira aparição pública de Bolt ocorreu em uma entrevista coletiva 11 dias depois da chegada, evento em que saiu um pouco do protocolo. Brincadeiras com Asafa Powell, fotos com os jornalistas e até um rap feito por um norueguês deram um tom leve ao bate-papo, que abordou assuntos mais delicados.
Reafirmou a aposentadoria olÃmpica, evitou cutucar Justin Gatlin e analisou sua condição fÃsica, sem mostrar toda a confiança que lhe é caracterÃstica. Em Londres-2012, se autodenominou Â?lendaÂ?. Parecia mais contido dessa vez, muito por causa da lesão que atrapalhou sua classificação para a OlimpÃada. Caiu no samba ao lado de algumas passistas, mas só voltou a dançar no Engenhão, onde faturou mais três ouros olÃmpicos.
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