Participamos do

Multidão recepciona Robson Conceição no aeroporto de Salvador

20:10 | Ago. 18, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Houve muita expectativa, emoção e tumulto na chegada do boxeador Robson Conceição no final da tarde desta quinta-feira, no aeroporto Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador. A comunidade do bairro São Caetano, boxeadores, colegas, familiares e imprensa se apertaram em uma saída especial para poder ver o campeão olímpico brasileiro, que passou correndo rumo ao carro de bombeiros e posterior carreata em direção a governadoria. O atleta havia perdido o voo no Rio de Janeiro e, ao invés de chegar às 15 horas, só desceu em solo baiano às 17h.

A Polícia Militar tentava controlar a multidão para facilitar o trabalho da imprensa, mas era praticamente impossível. Todo mundo queria chegar perto do lutador, em meio a câmeras fotográficas, de filmagem e inúmeros celulares e flashes a cada momento.

Campeão olímpico na categoria até 60kg, Robson chegou vibrante, alegre e feliz com a multidão gritando seu apelido: "Nino, Nino, Nino". Cartazes com as mensagens "É ouro", "Robson Conceição é ouro" e "É campeão" transformaram o dia a dia do aeroporto. "Estou muito tempo longe de casa, da minha filha e da minha esposa. Tudo o que eu quero é comer o mocotó da minha tia", disse Conceição. "Esse ouro é brasileiro, é baiano e de São Caetano", gritou o lutador, para delírio geral da sua comunidade.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Em cima do carro de bombeiros, Robson levantou a bandeira baiana e a brasileira. Beijou a medalha e mais uma vez ofereceu o ouro a comunidade de São Caetano. A esposa Érika Matos era pura ansiedade. "Desde que ganhou o ouro não conseguimos conversar direito. Estou aguardando Robson para curtir nossa lua de mel", diss ela, com a filha Sofia no colo.

O treinador Luiz Dórea reiterou que o lutador sempre foi muito focado e desde o começo do ano sabia que ele tinha condições de chegar ao ouro. "Conseguimos que ele ficasse treinando aqui em Salvador e isso foi excelente. Deu tranquilidade e paz que ele precisava. Ficou treinando na Academia que está acostumado e mais perto da família."

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente