Participamos do

Mo Farah brilha de novo no Engenhão e fatura bicampeonato nos 5.000 metros

22:30 | Ago. 20, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Depois de conquistar o bicampeonato olímpico nos 10.000 metros, Mo Farah estendeu seu reinado também para a prova dos 5.000 metros. Na noite deste sábado, o atleta da Grã-Bretanha anotou a marca de 13min03s30. A prata ficou com o norte-americano Paul Kipkemoi Chelimo (13min03s90) e o bronze foi para Hagos Gebrhiwet (13min04s35). Se na sexta-feira Usain Bolt conquistou o tri em três provas (100m, 200m e revezamento 4x100m), o britânico se tornou bi em duas disputas (5.000m e 10.000m).

Mo Farah é o segundo atleta da história a realizar o feito. O primeiro foi o finlandês Lasse Viren entre 1972 e 1976. O fundista, nascido na Somália, adotou sua estratégia costumeira de começar a prova na última posição. No fim da terceira volta, já estava no meio do pelotão e assumiu a liderança por volta dos 3.200 metros.

Farah travou um grande duelo com o etíope Dejen Gebremeskel, medalha de prata quatro anos atrás, e que dominou o início da disputa. O fundista britânico só conseguiu se consolidar a vitória nos últimos 200 metros. Após a linha de chegada, beijou a pista e mostrou surpresa com a conquista. O estádio estava com o britânico e fez uma grande festa com sua vitória.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Já a prova dos 1.500 metros teve um resultado surpreendente. Matthew Centrowitz dominou a corrida de ponta a ponta e conquistou mais uma medalha de ouro para os Estados Unidos. A marca de 3min50s, no entanto, ficou bem distante do recorde mundial do marroquino Hicham El Guerrouj, que fez a prova em 3min26, em 1998. É a primeira vez em 108 anos que um norte-americano vence essa prova. O queniano Ronald Kwemoi, que havia se classificado com o melhor tempo, sofreu uma queda e chegou em último lugar.

Centrowitz só foi ameaçado na reta final pelo argelino Taoufik Makhloufi, que não teve forças para superá-lo, mas conquistou a prata com o tempo de 3min50s11. O bronze ficou com o neozelandês Nicholas Willis, com 3min50s24. "Depois de 2008, passei por três cirurgias, levou quatro anos para voltar a ficar em forma. Muitas pessoas te menosprezam depois dos 30 anos. Essa é para todas as pessoas acima dos 30", desabafou Willis, que já havia conquistado a prata em Pequim.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente