Participamos do

Mesmo com chuva, multidão vê final olímpica em telões no Boulevard Olímpico

20:00 | Ago. 20, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Uma multidão tomou a Orla Conde na tarde e noite deste sábado, o penúltimo da Olimpíada do Rio de Janeiro. O mau tempo não atrapalhou a festa no Boulevard Olímpico, que tem funcionado na região durante os Jogos. Muitos foram assistir nos telões à final de futebol masculino, entre Brasil e Alemanha, mesmo debaixo de chuva. A grande quantidade de ambulantes vendendo até réplicas das medalhas de ouro tornava difícil a caminhada, mas era possível ver famílias inteiras aproveitando o espaço, em meio aos esbarrões.

A pira olímpica era a grande estrela, e os turistas se revezavam para fazer selfies e vídeos com ela girando suas esferas ao fundo. Anary Marinho, de 61 anos, é aposentada e veio com duas amigas para ver a chama. "Só tinha visto (a pira) pela TV, ela é linda", disse.

A auxiliar de secretaria Francielle Marques teve o calçado danificado pela chuva, mas não desanimou. "Quero ver as casas de países, vou enfrentar a fila mesmo com o tênis aberto", disse.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

A administradora Monica Carvalho, de 52 anos, também compareceu com a mãe Olga Ramos, de 86 e que é cadeirante. "Vou chegar bem pertinho da pira com ela, não tive problemas aqui no Boulevard para empurrar a cadeira", elogiou Monica.

Talita Macedo, de 29 anos, soube antes de sair de casa que ia chover, mas não desanimou. "Pesquisei a previsão na internet e deu chuva. Então trouxemos capa de chuva, casaco, canga para assentar, comida e câmera, para tirar bastante foto", disse a professora, que levou o filho Lucca, de oito anos, e outros quatro familiares para ver a partida no Boulevard.

O momento do hino uniu em uma só melodia todos os torcedores que estavam no lugar. Todos ouviram atentos e cantaram até o fim. Entre eles estava o militar Altair da Costa, de 26 anos. Ele escutou o Hino Nacional prestando continência, e era mais um torcedor que não pretendia ser mandado para casa pelo mau tempo. "O amor pelo Brasil é maior. Sendo ouro ou prata hoje, eu sou brasileiro", disse.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente