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Mariana Pajon fatura bi olímpico no BMX com arquibancadas tomadas por colombianos

16:00 | Ago. 19, 2016
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As altas arquibancadas da pista de BMX do Parque Radical de Deodoro foram pintadas de amarelo nesta sexta-feira, mas não era a torcida brasileira a responsável pela festa. Milhares de colombianos aproveitaram a primeira Olimpíada na América do Sul para ver de perto o maior feito do esporte do país: o bicampeonato olímpico de Mariana Pajon. De brinde, ainda ganharam um bronze emocionante na prova masculina.

Pajon tem só 24 anos e ocupa o posto de principal ídolo do esporte olímpico da Colômbia. Das cinco medalhas de ouro conquistadas pelo país na história, duas são dela. A primeira, em Londres. A segunda, nesta sexta, em Deodoro.

Melhor do mundo na modalidade, Pajon fez o melhor tempo de classificação e, depois, liderou seu grupo nas semifinais. Na final, largou na raia central, tomou a dianteira já nas primeiras pedaladas, e não saiu mais da primeira posição. Durante os 34s093 de prova, a torcida esteve com ela em furor.

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A prata ficou com Alise Post, dos Estados Unidos, enquanto o bronze foi para Stefany Hernandez, da Venezuela, a surpreendente campeã mundial do ano passado. Diferente dos colombianos, entretanto, quase não havia venezuelanos na torcida.

Manon Valentino, da França, sofreu uma queda feia ainda na primeira curva, chegou à reta final só mais de dois minutos depois de Pajon, desabou no chão, e precisou sair de maca, após atendimento médico. A holandesa Laura Smulders também caiu e completou a prova aos prantos.

Logo em seguida, na final masculina, uma chegada emocionante. Connor Fields, dos EUA, confirmou o favoritismo, só foi ameaçado pelo compatriota Nicholas Long e ganhou a medalha de ouro. A prata ficou com Jelle van Gorkom, da Holanda, enquanto o bronze foi comemorado por dois atletas.

Inicialmente, o colombiano Carlos Ramirez e Long apareceram no placar como empatados na terceira colocação, ficando a decisão para o photo finish. Por apenas 0s05, a medalha foi para Ramirez, fazendo a torcida vibrar de novo com a confirmação da segunda medalha para a Colômbia em 12 minutos.

Os brasileiros não chegaram à final. Renato Rezende sofreu duas quedas nas três baterias de quartas de final, na quinta-feira, e nem chegou à semifinal. Entre as mulheres, Priscila Carnaval foi a última colocada de seu grupo na semi, única etapa eliminatória na competição feminina, e não avançou à final.

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