Ginasta é superado por principal rival, o grego Eleftherios Petrounias, na final das argolas. Ele tinha a chance de se tornar o primeiro brasileiro bicampeão olímpico consecutivo em competições individuais desde 1956.
O ginasta Arthur Zanetti entrou na Arena Olímpica defendendo o título de Londres, nesta segunda-feira (15/08), mas não conseguiu repetir o feito de quatro anos atrás. Com a nota 15.766 na final das argolas, o paulista foi superado pelo seu principal rival, o grego Eleftherios Petrounias, que cravou um 16.000, e ficou com a medalha de prata. O bronze ficou com o russo Denis Abliazin.
Após a competição, Zanetti e Petrounias se abraçaram. O paulista festejou bastante a conquista com seu treinador. Com esse resultado, porém, Zanetti não conseguiu quebrar um jejum que já dura 60 anos. Ele tinha a chance de se tornar o primeiro brasileiro bicampeão olímpico em Jogos consecutivos em competições individuais.
Até então, o único atleta brasileiro a alcançar tal façanha foi Adhemar Ferreira da Silva, medalhista de ouro no salto triplo nos Jogos de Helsinque, em 1952, e Melbourne, em 1956.
O ginasta paulista não conseguiu adicionar esse feito à sua lista de conquistas. Ele igualou assim o velejador Robert Scheidt, ouro em Atlanta e prata em Sydney, além do fundista Joaquim Cruz, ouro nos 800m rasos em Los Angeles e prata em Seul. Por outro lado, o campeão mundial das argolas de 2013 tornou-se o primeiro brasileiro a ter duas medalhas na ginástica artística.
Além disso, Zanetti será para sempre lembrado como o primeiro atleta latino-americano a conquistar uma medalha olímpica na ginástica marca igualada justamente pelos brasileiros Diego Hypólito e Arthur Nory, nos Jogos do Rio de Janeiro.
PV/ots
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