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Vinte reféns morrem em ataque a restaurante de Bangladesh

08:43 | Jul. 02, 2016
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Seis homens armados com explosivos, pistolas e espadas invadiram estabelecimento numa região diplomática de Daca, frequentado por estrangeiros. "Estado Islâmico" reivindica autoria do atentado. Vinte reféns foram mortos por terroristas do grupo "Estado Islâmico" (EI) num restaurante frequentado por estrangeiros na região diplomática de Daca, capital de Bangladesh, anunciou o exército do país neste sábado (02/07). "Recuperamos 20 corpos. A maioria foi brutalmente agredida até a morte com armas afiadas", afirmou o diretor da operação militar, Nayeem Ashfaq Chowdhury. O alvo do ataque na noite de sexta-feira foi o estabelecimento Holey Artisan Bakery, comandado por dois chefs argentinos. A maioria das vítimas eram da Itália e Japão. Também havia estrangeiros da Índia e Sri Lanka. "Estão atirando. Por favor, chamem a polícia. Estou escondido no terraço", escreveu o chef Diego Rossini, numa rede social. Horas mais tarde, ele confirmou que tinha conseguido escapar do restaurante. Seis terroristas e dois policiais morreram em troca de tiros. De acordo com a autoridades, 13 reféns foram resgatados e 26 pessoas ficaram feridas. Mais de 100 militares e agentes das forças de segurança participaram da operação para libertar os reféns. Sumon Reza, um funcionário do restaurante, disse ao The Daily Star que vários homens armados com artefatos explosivos, pistolas e espadas invadiram o restaurante no começo da noite (horário local). EI assumiu autoria O EI reivindicou a autoria do ataque em mensagem divulgada pela agência jihadista Amac e compartilhada pela agência de monitoramento de terrorismo SITE Intelligence Group através de sua conta no Twitter. "Mais de 20 pessoas de diferentes nacionalidades foram assassinadas no ataque do EI em Daca", diz a mensagem. Desde 2013, Bangladesh sofre uma onda de ataques relacionados a radicais islamitas que se intensificou no ano passado. Os incidentes levaram a polícia a organizar uma grande operação policial que terminou com milhares de detidos. Algumas das ações foram reivindicadas pelo EI e outras pela filial indiana da Al Qaeda. KG/efe/lusa/ap/afp

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