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ONU diz que 30 mil terroristas estrangeiros estão na Síria e Iraque

14:39 | Jul. 05, 2016
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Comitê Antiterrorsta das Nações Unidas alerta para aumento de regressos e intesificação de ataques em seus países de origem. Organização pede por maior vigilância e propõe ação conjunta com Google, Twitter e Microsoft. Aproximadamente 30 mil combatentes terroristas estrangeiros estão no Iraque e na Síria, afirmou nesta terça-feira (05/07) o diretor do Comitê da ONU Contra o Terrorismo, Jean-Paul Laborde, que advertiu contra o risco de "ataques cada vez mais fortes" nos seus países de origem. "Os combatentes terroristas estrangeiros são muito numerosos" no Iraque e na Síria, afirmou Laborde. "São cerca de 30 mil. E agora que o espaço vital do Daesh [acrônimo árabe do grupo extremista "Estado Islâmico" (EI)] se reduz no Iraque, vemos eles regressar para nós, não apenas para a Europa, mas também para os seus países de origem, como Tunísia ou Marrocos", disse em Genebra. "Os ataques terroristas nos países de origem tendem a ser cada vez mais fortes para contrabalancear a pressão que é exercida sobre eles", insistiu. Laborde apelou aos países para colocarem em prática uma "filtragem" destinada a distinguir "entre uma grande parte dos combatentes estrangeiros que não são pessoas perigosas e aquelas que são". O diplomata francês acrescentou que a comunidade internacional dispõe de utensílios jurídicos para combater o terrorismo, mas sublinhou que "a adaptabilidade e flexibilidade das organizações terroristas é muito mais rápida que a nossa". Laborde defendeu uma cooperação conjunta da comunidade internacional com empresas privadas, como Google, Twitter e Microsoft, para combater o deficit de flexibilidade e vigiar os terroristas de forma mais eficaz na internet, sem, no entanto, violar a liberdade de expressão. Ele apelou ainda aos governos nacionais para compartilharem de forma mais rápida as informações, considerando que, se isso não for feito, os atos terroristas continuarão crescendo. O Comitê Contra o Terrorismo, no qual estão representados os países-membros do Conselho de Segurança, foi criado em Nova York logo após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. PV/lusa/afp

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