Suu Kyi fará parte do novo governo democrático de Mianmar
No topo da lista de nomes está Suu Kyi, que não pode se tornar presidente por causa de um bloqueio constitucional, embora ela tenha liderado o partido à vitória nas eleições gerais de novembro do ano passado. Circulam rumores de que ela assumirá o cargo de ministra do Exterior, mas isso ainda não é certo, já que ela teria de abrir mão de seu assento no Parlamento e das atividades do partido. No passado Suu Kyi afirmou que ficaria "acima do presidente" e governaria o país indiretamente.
De todo modo, a participação dela no gabinete seria uma mudança grande não apenas para a vencedora do Prêmio Nobel da Paz, mas também para o país, que é governado por militares desde 1962. Há décadas a junta mantém Mianmar isolada e com a economia estagnada e se recusa a ouvir conselhos internacionais e a atender às demandas por democracia.
Suu Kyi se tornou conhecida em 1988, quando protestos populares contra o governo cresceram. A junta reprimiu as manifestações, matou milhares de pessoas e colocou Suu Kyi em prisão domiciliar em 1989. Eleições foram convocadas em 1990, mas a junta se recusou a entregar o poder quando o partido de Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia, venceu. Ela recebeu o prêmio Nobel um ano depois. Fonte: Associated Press.
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