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Pré-candidatos republicanos criticam abertura com Cuba

Trump, que lidera com ampla vantagem a disputa republicana, defendeu um "melhor acordo" com Cuba
01:24 | Mar. 11, 2016
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Os pré-candidatos republicanos à Casa Branca criticaram nesta quinta-feira a reaproximação promovida pelo presidente Barack Obama com Cuba, com Donald Trump defendendo mais exigências à Ilha e Marco Rubio e Ted Cruz rejeitando as relações bilaterais.

Rubio e Cruz, ambos senadores de origem cubana, adotaram posturas mais duras diante da reaproximação iniciada por Washington e Havana, durante o debate realizado na noite desta quinta-feira, em Miami, principal cidade da diáspora cubana nos Estados Unidos.

"Sim, faria isto" - respondeu o ultraconservador Cruz quando perguntado se na presidência romperia as relações com Cuba, que foram restabelecidas em meados do ano passado.

"Tenho uma divergência fundamental e acredito que a maioria dos republicanos e americanos também no sentido de que não deveríamos permitir que bilhões de dólares sigam para nações que nos odeiam, como Cuba e Irã", disse Cruz.
Rubio, filho de imigrantes cubanos e nascido em Miami, avaliou que para manter relações com os Estados Unidos a Ilha "necessita mudar, ao menos seu governo, e até hoje não fez isto".

O senador, que precisa vencer a primária na Flórida, na próxima terça-feira, para se manter na corrida republicana, afirmou que Obama fez concessões "em troca de nada".
 
Trump, que lidera com ampla vantagem a disputa republicana, defendeu um "melhor acordo" com Cuba.
"Não concordo com o presidente Obama, mas estou de acordo que é preciso fazer algo. Após 50 anos, chegou o momento, mas é preciso fazer um bom acordo" com Havana.

O quarto pré-candidato republicano, o governador de Ohio, John Kasich, não concordou com a possibilidade de que empresas americanas possam fazer negócios em Cuba, ao responder sobre uma companhia que obteve licença do governo americano para produzir tratores na Ilha.

A discussão sobre Cuba ocorre dez dias antes da viagem de Obama à Ilha, a primeira de um presidente americano em quase 90 anos.

Os pré-candidatos republicanos à Casa Branca criticaram nesta quinta-feira a reaproximação promovida pelo presidente Barack Obama com Cuba, com Donald Trump defendendo mais exigências à Ilha e Marco Rubio e Ted Cruz rejeitando as relações bilaterais.


Rubio e Cruz, ambos senadores de origem cubana, adotaram posturas mais duras diante da reaproximação iniciada por Washington e Havana, durante o debate realizado na noite desta quinta-feira, em Miami, principal cidade da diáspora cubana nos Estados Unidos.


"Sim, faria isto" - respondeu o ultraconservador Cruz quando perguntado se na presidência romperia as relações com Cuba, que foram restabelecidas em meados do ano passado.

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"Tenho uma divergência fundamental e acredito que a maioria dos republicanos e americanos também no sentido de que não deveríamos permitir que bilhões de dólares sigam para nações que nos odeiam, como Cuba e Irã", disse Cruz.
Rubio, filho de imigrantes cubanos e nascido em Miami, avaliou que para manter relações com os Estados Unidos a Ilha "necessita mudar, ao menos seu governo, e até hoje não fez isto".


O senador, que precisa vencer a primária na Flórida, na próxima terça-feira, para se manter na corrida republicana, afirmou que Obama fez concessões "em troca de nada".


Trump, que lidera com ampla vantagem a disputa republicana, defendeu um "melhor acordo" com Cuba.
"Não concordo com o presidente Obama, mas estou de acordo que é preciso fazer algo. Após 50 anos, chegou o momento, mas é preciso fazer um bom acordo" com Havana.


O quarto pré-candidato republicano, o governador de Ohio, John Kasich, não concordou com a possibilidade de que empresas americanas possam fazer negócios em Cuba, ao responder sobre uma companhia que obteve licença do governo americano para produzir tratores na Ilha.
A discussão sobre Cuba ocorre dez dias antes da viagem de Obama à Ilha, a primeira de um presidente americano em quase 90 anos.


AFP

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