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Os ataques que separam Paris de Bruxelas

Em fevereiro deste ano, cerca de 140 morreram em atentados ocorridos em diferentes pontos da Síria
18:42 | Mar. 22, 2016
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O mundo acordou com a notícia de novos atentados na manhã desta terça-feira, 22. Pelo menos 34 pessoas morreram e 200 ficaram feridas após atentados coordenados no aeroporto e no metrô de Bruxelas. Em novembro de 2015, uma matança em Paris deixou 130 mortos. O Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria dos atos. 
 
Outros grandes atentados abalaram o mundo entre os quatro meses que separam as ações. Atiradores mataram 14 pessoas em San Bernadino, na Califórnia. Outros 17 ficaram feridos. De acordo com a agência de notícias Deustch Welle, a Polícia identificou os dois atiradores que invadiram uma festa de fim de ano.
 
A Polícia informou que os atiradores são Syed Rizwan Farook, um cidadão americano de 28 anos, e Tashfeen Malik, de 27 anos, de nacionalidade desconhecida. Eles estavam em um relacionamento. Syed e Malik fugiram da cena do crime numa SUV preta e foram mortos cerca de quatro horas depois, numa caçada policial que terminou em cerco ao veículo e tiroteio.
 
Em janeiro deste ano, sete pessoas morreram em um ataque com bombas no centro de Jacarta, capital da Indonésia. As explosões aconteceram nas proximidades de um posto policial e de um shopping. Segundo informações da Polícia, entre os mortos estão quatro autores do ataque.

As detonações foram seguidas de um tiroteio entre os agressores e o esquadrão antiterrorismo da polícia. De acordo com o segurança de uma agência bancária em frente ao local, que testemunhou o momento, haviam ao todo cinco agressores. 

[SAIBAMAIS2]A testemunha contou que três detonaram explosivos em frente ao Starbucks e outros dois invadiram armados o posto policial. A emissora de TV Metro chegou a falar em até 14 homens armados. A polícia afirmou que o número de agressores é desconhecido e que eles usaram armas e granadas. Explosões aconteceram também em outros pontos da cidade. A polícia da Indonésia prendeu 12 suspeitos dos ataques identificados como pertencentes ao grupo ligado ao EI.
 
Em fevereiro, cerca de 140 pessoas morreram e centenas ficaram feridas após uma série de atentados na Síria. Segundo a agência de imprensa síria, mais de 80 pessoas morreram ao sul de Damasco, em Sayeda Zeinab, próximo a um santuário xiita onde está o mausoléu de uma neta de Maomé. Mais cedo, na cidade de Homs, na região central do País, outros atentados provocaram 59 mortes, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O grupo radical Estado Islâmico reivindicou em diferentes comunicados os atentados que ocorreram na Síria.
 
Redação O POVO Online

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