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Juri dos Estados Unidos condena militar veterano por apoio ao Estado Islâmico

17:50 | Mar. 09, 2016
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Um tribunal federal do júri condenou nesta quarta-feira o ex-oficial da Força Aérea dos Estados Unidos, Tairod Pugh, por tentar se juntar ao grupo extremista Estado Islâmico na Síria.

Esta é a primeira vitória do governo na Justiça em seu esforço para conter a presença de simpatizantes dos terroristas em solo norte-americano.

Pugh, de 48 anos, está entre os cerca de 80 norte-americanos que foram presos nos últimos dois anos sob acusação de ligação com o Estado Islâmico. Ele é o primeiro a ir a julgamento.

Na quarta-feira, Pugh foi condenado por uma corte federal no Brooklyn por tentar da apoio material a terroristas e por obstrução de justiça. Ele pode pegar até 35 anos de prisão. Seu caso foi analisado por um jurado de oito mulheres e quatro homens.

Segundo os promotores, o ex-oficial planejava viajar para a Síria no ano passado para se juntar ao Estado Islâmico. No momento de sua prisão, Pugh, que trabalhou como mecânico da Força Aérea entre 1986 e 1990, era também o primeiro veterano acusado de simpatizar com o Estado Islâmico.

Pugh viajou à Turquia em janeiro de 2015, mas foi preso por autoridades turcas e deportado de volta aos Estados Unidos.

O advogado do veterano, Eric Creizman, disse que embora ele tivesse opiniões "ofensivas" e possuísse vídeos "revoltantes", sua fascinação pelo Estado Islâmico é algo protegido pela emenda que protege a liberdade de expressão.

Pugh não foi acusado de qualquer ato de violência, mas a prisão de apoiadores do Estado Islâmico dentro do território norte-americano virou uma prioridade para as autoridades do país, que querem evitar ataques. Cerca de metade dos presos por suposta ligação com o grupo terrorista tentavam se juntar ao conflito na Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.

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