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Twitter suspende 125 mil perfis por conteúdo terrorista

13:58 | Fev. 06, 2016
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Empresa diz estar comprometida em reprimir "disseminação de atos extremistas" e amplia equipes que analisam denúncias de atividades criminosas. Maioria das contas suspensas promovia ideologia do "Estado Islâmico". A empresa da rede social Twitter se comprometeu em reprimir "conteúdos terroristas", já tendo suspendido 125 mil contas de usuários da plataforma de mensagens desde meados de 2015. Os perfis foram suspensos "por ameaçarem ou promoverem atos terroristas", sendo a maioria associada ao grupo extremista "Estado Islâmico" (EI), especificou o Twitter, que se encontra sob pressão do governo dos Estados Unidos para agir, após os atentados de novembro de 2015 em Paris e de dezembro no sul da Califórnia. "Como a maioria das pessoas em todo o mundo, estamos horrorizados com as atrocidades perpetradas pelos grupos extremistas", divulgou a empresa na sexta-feira (05/02), em comunicado. "Condenamos o uso do Twitter para promover o terrorismo e as regras do Twitter deixam claro que esse tipo de comportamento, ou qualquer ameaça violenta, não é permitido em nosso serviço." A empresa, que afirma possuir cerca de 332 milhões de usuários, comunicou, ainda, que ampliou o tamanho das equipes que analisam denúncias de atividades criminosas, visando reduzir significativamente o tempo de resposta. A medida já teria rendido resultados, com um aumento das suspensões de contas e a queda "desse tipo de atividade" na rede social. A medida veio após pressão da Casa Branca, que exigira "decisões", "quando o uso das redes sociais cruza a linha entre a comunicação e a disseminação de atividades terroristas". Declarações semelhantes haviam sido feitos pela Comissão Europeia e pela França, que aprovou ações emergenciais no ano passado para fechar sites e perfis em redes sociais incentivando o terrorismo. Em março de 2015, o Facebook atualizou seus "padrões da comunidade" garantindo que não permitirá a presença na plataforma de grupos de defendam "atividades terroristas e crime organizado ou que promovam o ódio". PV/rtr/lusa/afp

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