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Atentado contra comboio militar abala capital turca

15:22 | Fev. 17, 2016
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Carro-bomba é jogado contra ônibus militares e deixa ao menos 28 mortos em área central de Ancara, perto do Parlamento. Nenhuma organização reivindica autoria do atentado. Ao menos 28 pessoas morreram e 61 ficaram feridas nesta quarta-feira (17/02), quando um carro-bomba foi jogado contra um comboio militar em Ancara. O ataque, tratado pelo governo turco como um ato de terrorismo, aconteceu na região central da capital, onde estão localizados o Parlamento e diversos prédios oficiais. Uma fumaça escura podia ser vista a centenas de metros de distância do local do ataque. "Ouvi uma explosão enorme. Havia fumaça e um cheiro forte, apesar de estarmos a várias quadras de distância", disse uma testemunha à agência de notícias Reuters. Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque. O ministro da Justiça, Bekir Bozdag, afirmou que foi um ato de terrorismo. O vice-primeiro-ministro Numan Kurtulmus disse que o atentado deixou ao menos 28 mortos e 61 feridos. O primeiro-ministro Ahmet Davutoglu cancelou a viagem que faria a Bruxelas nesta quarta-feira O ataque ocorreu no bairro de Çankaya, onde se encontram várias instalações militares, a pouca distância do quartel central da Força Aérea turca e também a poucas centenas de metros do Parlamento. Segundo uma emissora de TV turca, a explosão atingiu três ônibus com militares que eram transferidos para um quartel, e a maioria das vítimas é de militares. A polícia e dezenas de ambulâncias se aproximaram do local da explosão, onde os agentes de segurança impediam a passagem da imprensa. É o segundo grande atentado em Ancara no intervalo de poucos meses. Em outubro, dois homens-bomba ligados ao "Estado Islâmico" atingiram um comício de ativistas sindicais e pró-curdos do lado de fora da principal estação ferroviária da capital, matando mais de 100 pessoas. Os ataques com explosivos contra comboios militares são uma das táticas frequentes do Partido de Trabalhadores de Curdistão (PKK), considerado terrorista pelo governo turco. A guerrilha, no entanto, costuma atuar no sudeste da Turquia. CN/rtr/ap/afp

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