Ao menos 70 pessoas morreram e 100 ficaram feridas num atentado suicida duplo em Bagdá, reivindicado pelo "Estado Islâmico". Investidas dos jihadistas em outras regiões do país mataram dez pessoas, incluindo civis.
Ao menos 70 pessoas morreram e 100 ficaram feridas num atentado suicida duplo realizado neste domingo (28/02) em uma feira ao ar livre num bairro xiita no norte de Bagdá. O ataque foi reivindicado pelo grupo "Estado Islâmico" (EI).
Uma bomba explodiu na feira de Mredy, no bairro xiita de Sadr City, informou um policial. Minutos depois, um suicida detonou explosivos em seu corpo em meio à multidão que havia se reunido no local da primeira explosão.
O ataque foi o mais letal de uma onda de explosões recentes que tiveram como alvo áreas comerciais dentro e fora da capital iraquiana.
O EI, que invadiu faixas de território a norte e oeste do Iraque em 2014, reivindicou os ataques em um comunicado online, afirmando que dois suicidas tinham detonado cintos explosivos em Sadr City.
Na cidade de Mahmoudiya, cerca de 30 quilômetros ao sul de Bagdá, três pessoas foram mortas e 10 ficaram feridas pela explosão de uma bomba dentro de um mercado. Quatro outras foram mortas em um ataque à bomba no bairro de Dora, no sul de Bagdá.
Os jihadistas sunitas do EI regularmente têm como alvo forças do governo, civis e especialmente xiitas, que consideram como hereges.
Os ataques ocorreram horas depois de as forças de segurança iraquianas repelirem uma investida dos jihadistas contra uma unidade das forças de segurança iraquianas no subúrbio de Abu Ghraib, no oeste de Bagdá.
Os jihadistas atacaram a unidade no início da manhã de domingo, mantendo-a sob seu controle até que reforços do governo chegaram e retomaram o prédio no final do dia, segundo policiais. A violência em Abu Ghraib matou ao menos oito pessoas, incluindo membros das forças de segurança e paramilitares aliados, ferindo ao menos 22.
MD/afp/ap
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