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Sobe para dez o total de alemães mortos em atentado na Turquia

11:44 | Jan. 13, 2016
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De Maizière e Ala (ambos no centro) visitam o local onde aconteceu o atentadoDuas pessoas não resistem aos ferimentos causados pela explosão no centro histórico de Istambul. De Maizière afirma que ataque não visava especificamente alemães. Turquia detém um suspeito. O Ministério do Exterior da Alemanha afirmou nesta quarta-feira (13/01), em Berlim, que subiu para dez o número de alemães mortos no atentado no centro histórico de Istambul na terça-feira. O ministério acrescentou que há sete alemães feridos, e que cinco continuam em tratamento intensivo. Em Istambul, o ministro alemão do Interior, Thomas de Maizière, afirmou não haver sinais, até o momento, de que os alemães tenham sido alvo premeditado desse atentado, atribuído pelo governo turco a um cidadão sírio que seria membro do grupo extremista "Estado Islâmico". "Na atual fase das investigações, não existe qualquer indicação de que o atentado visava alemães", disse o ministro no final de um encontro com o seu homólogo turco, Efkan Ala. "Não vejo qualquer razão para interromper ou renunciar a viagens normais [fora das regiões de conflito] à Turquia", acrescentou. Ala anunciou que um suspeito de ligação com o atentado foi detido nesta terça-feira, logo depois do ataque. Ele acrescentou que o terrorista responsável pelo atentado foi identificado, e que o nome dele não estava nas listas de suspeitos de terrorismo. Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque, que aconteceu no distrito de Sultanahmet, perto da Mesquita Azul e da Basílica de Hagia Sophia. Mesmo sem confirmação oficial, a imprensa turca identificou o homem-bomba como Nabil Fadli, nascido em 1988 na Arábia Saudita, mas provavelmente de origem síria. A polícia turca também prendeu três cidadãos russos na cidade de Antália nesta quarta-feira. Eles teriam ligações com o "Estado Islâmico". Nos últimos dois dias, a polícia turca prendeu 68 pessoas suspeitas de terem alguma ligação com o grupo jihadista, mas não foi divulgado se elas teriam algo que ver com o atentado. AS/lusa/dpa/efe/afp

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