Participamos do

Fifa demite Valcke

08:22 | Jan. 13, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
Francês era o braço direito de Joseph Blatter e está sendo investigado por suposta participação num esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo de 2014. A Fifa anunciou nesta quarta-feira (13/01) que demitiu o secretário-geral Jérôme Valcke, de 55 anos, que está provisoriamente suspenso de qualquer atividade relacionada ao futebol por causa de uma investigação por suposta participação num esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo de 2014. "O comitê de emergência da Fifa decidiu, em 9 de janeiro de 2016, afastar Jérôme Valcke da posição de secretário-geral da Fifa com efeito imediato", afirma comunicado da federação, divulgado em Zurique. A nota acrescenta que todas as relações entre o cartola francês e a Fifa estão encerradas. Valcke havia sido afastado do cargo em 17 de setembro de 2015, com o início da investigação interna pelo Comitê de Ética da Fifa. O francês negou as acusações e disse que elas são "fabricadas e revoltantes". Valcke era o braço direito do presidente Joseph Blatter, que foi banido do futebol por oito anos pelo Comitê de Ética da Fifa. O francês ficou famoso por ter dito, durante os preparativos para a Copa de 2014, que os brasileiros precisavam de um chute no traseiro para terminar tudo a tempo. Ele foi secretário-geral de 2007 a 2015. Antes, havia sido diretor de marketing de 2003 até o final de 2006, quando foi afastado por causa de negociações de patrocínio com a operadora de cartões de crédito Visa, apesar de a concorrente Mastercard ter um direito de preferência por ser parceira de longa data da Fifa. Em 8 de outubro de 2015, a Comitê de Ética determinou a suspensão provisória de Valcke do futebol por 90 dias, prazo posteriormente renovado por mais 45 dias. Em 5 de janeiro de 2016, a câmara de instrução do comitê recomendou a suspensão de Valcke de todas atividades relacionadas ao futebol por nove anos e uma multa de 100 mil francos suíços (cerca de 400 mil reais). A decisão final ainda não foi tomada. AS/afp/ dpa/ap/rtr

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente