Participamos do

China adverte Taiwan sobre "atividades separatistas"

13:58 | Jan. 17, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
Aviso é divulgado um dia após vitória da candidata oposicionista Tsai Ing-wen nas eleições presidenciais taiwanesas. Pequim alerta que as "alucinações de independência" do partido vencedor podem levar a um "desastre". Em comunicado divulgado neste domingo (17/01), o governo chinês advertiu ser "resolutamente contra qualquer forma de atividade separatista visando a independência de Taiwan". O anúncio foi feito um dia após a oposicionista Tsai Ing-wen se tornar a primeira mulher a ser eleita presidente da ilha. "Em importantes questões de princípio, incluindo a salvaguarda da soberania nacional e da integridade territorial, a nossa vontade é sólida e nossa atitude é consistente", diz o comunicado emitido pelo departamento do governo chinês responsável por assuntos de Taiwan. "Nossa política fundamental é clara e não vai mudar por causa dos resultados das eleições em Taiwan. Vamos continuar a aderir ao 'consenso de 1992'." Segundo o 'consenso de 1992', as duas partes reconhecem a existência de apenas uma China, mas cada lado faz a sua própria interpretação desse princípio. Após o anúncio dos resultados das eleições, Tsai Ing-wen, que é líder do Partido Democrático Progressista (PDP), disse que sua vitória foi mais um exemplo da democracia enraizada em Taiwan e do desejo de seu povo por um governo que seja "firme em proteger a soberania da nação." "Alucinações de independência" Por meio da mídia oficial, como o jornal Global Times, e a agência de notícias Xinhua, Pequim insistiu para que Taiwan abandone suas "alucinações de independência", já que defender o separatismo acabaria em "desastre". A China frisou, ainda, que a vitória eleitoral do independentista PDP "não significa que a maioria dos taiwaneses apoie a independência" e destacou que o cenário de Taiwan como estado soberano "é completamente impossível". Em um editorial, o Global Times recomendou à presidente eleita de Taiwan que não atravesse a "linha vermelha" com a China, pois isso a levaria a "um beco sem saída". "Esperamos que Tsai possa fazer com que o partido reconsidere suas alucinações sobre a independência de Taiwan e contribua para o desenvolvimento comum e pacífico entre Taiwan e o continente", sublinha o texto. MD/efe/rtr/lusa/ap/dpa

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente