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Nova York também recebeu ameaças contra escolas, mas as desconsiderou

Agentes da polícia e do FBI foram convocados para ajudar a vasculhar mais de 1.000 escolas no distrito

14:27 | 15/12/2015

A cidade de Nova York recebeu ameaças nesta terça-feira, 15, contra seu sistema de escolas públicas, mas não as considerou verdadeiras, informou o prefeito, horas depois de Los Angeles ordenar o fechamento de suas escolas pelo mesmo motivo.

"Não são ameaças concretas contra nossas crianças. Estamos totalmente convencidos de que nossas escolas estão a salvo", afirmou Bill de Blasio à imprensa. O chefe de polícia de Nova York, Bill Bratton, explicou que a ameaça era similar a que as autoridades de Los Angeles receberam. "Não vemos como uma ameaça terrorista concreta", enfatizou.

Mais cedo, todas as escolas públicas de Los Angeles foram fechadas após o registro de ameaças, conforme indicou Ramon Cortines, diretor do setor que reúne 640.000 alunos, da pré-escola ao ensino médio.

"Nesta manhã, pouco depois das 05h00, recebi um chamado" do responsável da polícia em matéria de segurança das escolas "e ele falou de uma ameaça não contra uma, mas contra várias escolas" em Los Angeles, declarou Cortines durante uma coletiva de imprensa.

[SAIBAMAIS 1] Agentes da polícia e do FBI foram convocados para ajudar a vasculhar mais de 1.000 escolas no distrito, declarou Cortines, acrescentando que esperava que a operação terminasse no decorrer do dia.

O diretor do sistema de educação pública em Los Angeles disse que foram tomadas medidas de segurança extraordinárias após os ataques de 2 de dezembro em San Bernardino, nos quais 14 pessoas morreram. "Penso que é importante que tenha tomado precauções com base no que ocorreu recentemente e no passado", disse Cortines.

Por sua vez, o chefe de polícia encarregado das escolas de Los Angeles, Steven Zipperman, também expressou que a decisão foi uma medida extrema de precaução. ''No início desta manhã recebemos uma ameaça eletrônica que se referia à segurança de nossas escolas", disse Zipperman na coletiva de imprensa.

AFP
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