A Indonésia, que está voltando para a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), após seis anos de ausência, deveria ser incluída na meta de produção do grupo, afirmou hoje o ministro iraniano do Petróleo, Bijan Zanganeh, antes do início de uma reunião do cartel, em Viena.

"(A entrada da Indonésia) vai ter impacto na produção" da Opep, disse o dirigente iraniano.

Ao Wall Street Journal, o ministro indonésio de Energia, Sudirman, declarou que é muito cedo para definir se a produção do país, estimada em 800 mil barris por dia, será integrada à meta coletiva da Opep, que hoje é de 30 milhões de barris por dia.

Segundo o ministro saudita do petróleo, Ali al-Naimi, a Opep não precisará elevar sua meta de produção para acomodar o retorno da Indonésia como integrante do cartel. "(A Indonésia) pode ficar dentro ou fora da meta", declarou o saudita.

Autoridades da Opep já disseram anteriormente que elevar a meta como parte da reintegração da Indonésia poderá ter efeito negativo nos preços do petróleo. Com informações da Dow Jones Newswires.