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Fifa apresenta plano de reformas

13:04 | 03/12/2015
Presidente poderá ficar no máximo 12 anos no cargo, e presença feminina deve aumentar. Mudanças, que são destinadas a melhorar a imagem, ainda precisam ser aprovadas pelo congresso da federação. O comitê executivo da Fifa abriu caminho, nesta quinta-feira (03/12), para uma ampla reforma destinada a melhorar a imagem da federação que comanda o futebol mundial, afetada por um escândalo de corrupção. Na mesma reunião, o conselho executivo adiou a decisão sobre uma possível ampliação de 32 para 40 no número de seleções participantes da Copa do Mundo. Entre as mudanças previstas pela reforma, o presidente e os membros do comitê executivo, que será substituído por um conselho, poderão ficar no cargo por no máximo 12 anos, na forma de três períodos de quatro anos. Além disso, a remuneração dos principais dirigentes será tornada pública anualmente. Antes de assumirem um cargo, eles terão que passar por um exame de integridade moral. A reforma também propõe a separação das funções políticas e administrativas, o que significa que o conselho terá menos poder que o atual comitê executivo. O conselho será responsável pela definição da direção estratégica geral da organização, enquanto a secretaria-geral terá a tarefa de assegurar que essas decisões sejam implementadas. O conselho, que terá 36 membros, ocupará o lugar do poderoso comitê executivo e vai se converter numa espécie de conselho de vigilância, disseram pessoas ligadas à Fifa à agência de notícias DPA. Cada uma das seis confederações continentais deverá ter pelo menos uma representante feminina no conselho. "Essas reformas conduzem a Fifa a uma melhor governança, maior transparência e mais responsabilidade", disse o presidente interino, Issa Hayatou. A decisão final sobre a reforma da organização será tomada pelo congresso da Fifa, em 26 de fevereiro, que também elegerá o sucessor do presidente Joseph Blatter, suspenso por 90 dias de qualquer atividade no futebol. As propostas de reforma foram apresentadas apenas poucas horas depois da prisão de mais dois dirigentes da Fifa, em Zurique. AS/rtr/efe/sid/dpa/afp
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