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Acordo com Equador deve permitir interrogatório de Assange pela Suécia

13:45 | 14/12/2015
Um acordo legal com o Equador para permitir que promotores suecos questionem o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, por supostas acusações sexuais na embaixada do país latino-americano em Londres poderia ser adotado já nesta semana, disseram autoridades suecas nesta segunda-feira.

A Suécia e o Equador disseram no fim de semana que elaboraram um rascunho de acordo bilateral sobre "assistência legal em questões criminais", a fim de resolver o impasse. Estocolmo deseja questionar Assange e Quito busca garantias para seu hóspede.

O acordo facilitaria a interrogação de Assange na Embaixada do Equador, em Londres, disse o ministro das Relações Exteriores equatoriano, em comunicado. O governo sueco revisará o acordo na quinta-feira, depois deve haver uma troca de documentos diplomáticos para que ele entre em acordo, disse o governo sueco. Com isso, o promotor público sueco pode apresentar uma requisição oficial ao Equador, para tentar entrevistar Assange sob esse novo escopo legal.

Cidadão australiano, Assange se refugiou na embaixada do Equador em Londres em junho de 2012, para evitar uma extradição para a Suécia, onde é investigado por crimes sexuais. Assange, que não foi acusado formalmente, nega as alegações de que estuprou uma mulher e molestou outra durante uma viagem a Estocolmo em 2010. O ativista argumenta que a investigação sueca tem motivação política e é apoiada pelo governo dos Estados Unidos, para apressar a extradição dele para os EUA, onde pode ser julgado pelo vazamento de milhares de documentos confidenciais do governo norte-americano.

Os EUA ainda até agora não acusaram Assange nem emitiram um pedido de extradição contra ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

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