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Cientista julgado pela morte da mãe, vira ativista pró-eutanásia

"O dia em que ela me pediu que a ajudasse a morrer foi um choque", relata Davison

08:54 | 25/11/2015
O cientista neozelandês Sean Davison, foi julgado por homicídio doloso após ajudar sua mãe com câncer terminal na cervical a morrer. Davison deu 18 tablets de morfina diluídos em água para a mãe, uma hora depois ela perdeu a habilidade de falar e dormiu. "Eu também dormi e, quando acordei, ela havia morrido" conta. De acordo com Davison, sua mãe havia pedido para que ele a ajudasse a morrer, Davison refletiu dias sobre o pedido, e chegou à conclusão que a decisão não era dele, e sim dela.
 
O caso ocorreu em 25 de outubro de 2006, e segundo Davison "houve um grande alívio depois que ela bebeu a mistura".
 
Porém, em 2011 as autoridades da Nova Zelândia, onde a mãe de Davison morava, o julgou pelo homicídio. O caso gerou muita polêmica mesmo depois da pena do cientista ser revertida em cinco meses de prisão domiciliar.
 
Após os fatos o cientista passou a ser ativista da pró-eutanásia, e fundou a Dignity S.A (Dignidade S.A), ONG que faz lobby na África do Sul para a criação de uma lei que permita a eutanásia.
 
Redação O POVO online 
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