PUBLICIDADE
Notícias

Candidados democratas dizem que EUA devem intensificar luta contra terrorismo

09:35 | 15/11/2015
Em debate um dia depois dos ataques terroristas em Paris, os três candidatos democratas à corrida presidencial nos EUA concordaram que o país deve assumir um papel robusto na luta contra os jihadistas do Estado Islâmico, mas disse que os norte-americanos devem agir como parte de uma coalizão e sem se comprometer com as tropas norte-americanas.

Nenhum dos candidatos foi contra a política do presidente Barack Obama, um contraste com o debate em curso entre os republicanos concorrendo à presidência, alguns dos quais defenderam uma intervenção mais agressiva incluindo bombardeios intensificados.

A principal candidata Hillary Clinton era o centro do palco - literalmente - e como ex-secretária de Estado foi convidada a defender as políticas da administração Obama em um momento em que grande parte do mundo está em crise. Mas a mudança também deu a Hillary a chance de mostrar sua experiência em política externa.

"Esta eleição não é apenas sobre a eleição de um presidente. É também sobre a escolha do nosso próximo comandante-em-chefe", disse Clinton em seu discurso de abertura.

"Temos de olhar para o Estado Islâmico como a principal ameaça de uma rede terrorista internacional", disse ela. "Ele não pode ser contido, ele deve ser derrotado", acrescentou.

Seu principal rival, o senador Bernie Sanders do estado de Vermont, prometeu "livrar nosso planeta desta organização bárbara", referindo-se ao Estado Islâmico, que assumiu a responsabilidade pelos ataques de Paris. Mas, em um sinal de sua maior fluência com a política doméstica, Sanders falou mais sobre o seu discurso de campanha, denunciando a desigualdade de renda e do sistema de financiamento de campanha.

Quando perguntado, ele manteve sua afirmação de que a mudança climática é a maior ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.

O ex-governador do estado de Maryland, Martin O'Malley, que está em terceiro lugar na competição, disse que a batalha contra os extremistas Estado Islâmico é uma luta da América, acrescentando que o papel dos EUA no mundo é para confrontar o mal quando ele surge. Ele acrescentou, no entanto que "não pode apenas ser a luta da América".

Os EUA tem o exército mais forte do mundo, ele disse, mas os EUA não conseguiram prever ameaças e tropeçaram em suas tentativas de construir democracias estáveis. Ele pediu um maior investimento em inteligência.

A corrida democrata tem mudado significativamente desde o último encontro dos candidatos, em outubro. Naquela época, Clinton estava em baixa, mas graças, em parte, a um forte desempenho naquela noite, ela recuperou o equilíbrio e novamente é a favorita na corrida presidencial. Fonte: Dow Jones Newswires.

TAGS