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Cameron oferece apoio à França no combate ao "Estado Islâmico"

07:43 | 23/11/2015
Premiê britânico disponibiliza base aérea no Chipre para ataques aéreos e diz apoiar adesão do Reino Unido à coalizão internacional. Em Paris, Cameron e Hollande visitam Bataclan, onde 90 pessoas foram mortas em ataque. O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, ofereceu nesta segunda-feira (23/11) à França a base aérea britânica localiza em Chipre para ataques contra o grupo extremista "Estado Islâmico" (EI), além de assistência militar em outras áreas, como no reabastecimento em voo. "Apoio firmemente a ação que o presidente [François] Hollande tomou contra o EI na Síria e tenho forte convicção de que o Reino Unido deve fazer o mesmo", declarou Cameron após encontro com o líder francês em Paris. O premiê britânico anunciou ainda que espera que o Parlamento britânico aprove ainda nesta semana a adesão do Reino Unido à coalizão liderada pelos EUA que realiza ataques aéreos contra o EI na Síria. Um pedido de ataques contra forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, foi recusado pelos parlamentares em 2013, mas após os ataques em Paris, Cameron aposta na aprovação da proposta. O primeiro-ministro ressaltou ainda que pretende intensificar os esforços para o compartilhamento de informações entre serviços secretos, incluindo o da França e os de outros países europeus. O líder britânico acrescentou que, até o fim desta semana, apresentará ao Parlamento um plano estratégico abrangente de combate ao EI. Combate ao EI Após o encontro com Cameron, Hollande anunciou que a França intensificará ainda mais os bombardeios contra o "Estado Islâmico" na Síria. "Vamos intensificar nossos ataques, escolhendo alvos que vão causar o maior dano possível a esse exército de terroristas", declarou o presidente francês. Os líderes britânico e francês visitaram juntos a casa de espetáculos Bataclan, que foi palco de um dos piores ataques da série de atentados que deixou 130 mortos na capital francesa, no último dia 13 de novembro. Somente no clube, 90 pessoas morreram. Dois dias após os ataques na capital francesa, a França deu início a série de bombardeios, realizando o maior ataque do país na região desde o início dos bombardeios de forças militares internacionais contra posições do EI. Outras operações foram lançadas nos dias seguintes, principalmente na cidade de Raqqa, a "capital" do EI. CN/rtr/ap/afp
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