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+ Ao vivo: Ataques deixam ao menos 120 mortos em Paris +

22:00 | 13/11/2015
Tiroteios em restaurantes e uma casa de espetáculos e explosões nas proximidades do estádio onde jogavam França e Alemanha deixam número ainda incerto de vítimas. Hollande declara estado de emergência e fecha fronteiras. Explosões e ataques a tiros deixaram ao menos 120 mortos em diversos pontos de Paris, segundo o procurador da República da capital francesa, François Molins. De acordo com ele, cinco terroristas foram mortos. O número total de participantes dos ataques é desconhecido. Os atentados aconteceram em ao menos seis locais. O presidente François Hollande declarou estado de emergência em todo o território da França e ordenou o fechamento das fronteiras. Ele disse que se trata de ataques terroristas sem precedentes no país. Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados até o momento. +++ Confira as últimas informações no final desta matéria +++ No 11º arrondissement (bairro), um número ainda desconhecidos de atiradores invadiou a casa de espetáculos Bataclan e disparou a esmo contra os espectadores de um show da banda americana de rock Eagles of Death Metal, gritando "Alá é grande" em árabe, segundo testemunhas. Cerca de 1.500 pessoas acompanhavam o espetáculo, e um grande número foi mantida refém pelos atiradores. Forças de segurança invadiram o Bataclan. Ao menos cem reféns morreram no local, segundo policiais. Três terroristas foram mortos. Ao menos três explosões ocorreram nas proximidades do Stade de France, onde as seleções da França e da Alemanha se enfrentavam. Um policial disse que duas das explosões foram atentados suicidas de homens-bomba. A polícia confirmou a morte de três pessoas. Um policial declarou que mais 11 pessoas morreram num ataque ao restaurante Petit Cambodge, no 10º arrondissement, mas essa informação não foi oficialmente confirmada pela polícia. O local foi cercado e isolado por forças de segurança. O presidente François Hollande, que acompanhava a partida, foi retirado do estádio e convocou uma reunião de emergência. Ele se reuniu no Ministério do Interior com o primeiro-ministro Manuel Valls e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve. Logo em seguida, Hollande declarou estado de emergência em todo o país e ordenou o fechamento de fronteiras. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que os ataques visaram toda a humanidade e não apenas o povo francês.
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